Se o Atlético Goianiense terminou a última temporada “voando”, 2017 não começou da mesma forma. Apenas sete pontos conquistados em cinco partidas, duas derrotas em clássicos, baixo público e na última rodada, o empate sofrido contra o Itumbiara no estádio Olímpico.

O grande “problema” apontado pelo elenco atleticano é a falta do poder de finalização. Marcelo Cabo, Adson Batista e até mesmo Junior Viçosa, admitiram que o time até está criando, mas na hora de finalizar a jogada, não consegue.Porém, para o lateral direito Daniel Borges, titular desde sua chegada, a melhora não precisa acontecer apenas no setor ofensivo.

“Não é só lá na frente, todos os setores do campo precisam ter um pouco mais de atenção. Não errar tanto e perder pontos tão preciosos como foi contra o Itumbiara. Tropeçamos dentro de casa e sabemos que pode fazer faltar lá na frente”.

Neste domingo no estádio Serra Douradas, às 17 horas, o Atlético “visita” o Vila Nova em mais um clássico nesta temporada. A partida que abriu o Campeonato Goiano neste ano, terminou com o placar de 1 a 0 para a equipe colorada. Daniel analisa o Tigre e espera uma partida bem disputada.

“Acho que o Vila vai vir com a mesma proposta de jogo. É uma equipe que vem bem no campeonato e que gosta de propor as jogadas, como nós fazemos. Creio que será um jogo aberto e quem errar menos vai sair de campo vitorioso”.

Além da derrota para o Vila, o Atlético também saiu derrotado no clássico contra o Goiás. Agora, o Dragão espera que a história seja outra. “Não podemos jogar quatro clássicos nesta primeira fase e perder. O que tínhamos que perder, já perdemos, não tem desculpa pra dar. Agora é entrar focado e trabalhar para que os resultados venham”, afirma o lateral.

Um contra Vila Nova, um contra o Goiás e dois contra o Itumbiara, esse é o retrospecto de pênaltis marcados contra o Atlético. Além da diretoria e da toricda, os jogadores rubro-negros também estão na “bronca” com a arbitragem.

“Nós estamos fazendo nossa parte e a arbitragem tem que melhorar seus critérios. O que está sendo usado contra a gente, não é usado a favor. Foram lances (contra Goiás, Vila Nova e Itumbiara) que, na minha opinião, não foram pênaltis. Além disso, o Negueba sofreu um pênalti claro que não foi marcado. Temos que ter cuidado dentro de campo, mas a arbitragem tem que rever seus conceitos”, declara Daniel Borges.