Os prestadores de serviço de saúde suspenderam atendimento aos servidores municipais de Goiânia até o próximo sábado. A paralização atinge os segurados do Instituto de Assistência a Saúde Social dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS), que conta hoje com 77 mil usuários.
Apenas os casos de urgência e emergência estão sendo atendidos. Segundo o presidente da Associação dos Hospitais de Goiás, Adelvânio Francisco, a paralização foi deflagrada em razão do atraso nos pagamentos dos serviços prestados ao Instituto, e da defasagem na remuneração dos prestadores de serviços.
“A defasagem do IMAS hoje tem uma variação em torno de 17%. O último mês que os hospitais receberam do IMAS foi em março. Estava-se programado o pagamento de abril para nós, e nós já tivemos duas reuniões com o prefeito, tivemos várias reuniões com o presidente do IMAS, e não tivemos nenhuma resolução, nenhuma solução por parte dele”, afirmou Adelvânio, em entrevista à RÁDIO 730.
De acordo com o presidente do IMAS, Sebastião Peixoto, a paralizaçã não atinge todas as unidades credenciadas. Um reajuste deve ser negociado, mas somente após o período eleitoral. “O IMAS já pagou abril. Eu vou começar a pagar maio dia prImeiro, dia dois de setembro. Sempre eu atraso 90 dias. Agora o que eles estão querendo é um reajuste de 16%, esse rajuste nós não temos condições no momento de repassar agora”, esclareceu Sebastião.