Nosso craque pipocou? Acredito que não, mas é certo dizer que ele não teve capacidade para assumir o protagonismo durante a Copa do Mundo na Rússia. Coutinho, Casemiro e Thiago Silva foram jogadores que mostraram mais qualidade que o camisa 10 da Seleção Brasileira.
Quando a situação apertou, Neymar desapareceu e volta para o Brasil com apenas uma atuação de destaque em cinco jogos realizados. Contra o México ele conseguiu se aproximar do nível de atuação aguardado pelo torcedor.
Romário e Ronaldo (Foto: Reprodução/Internet)
Romário em 1994 era a nossa referência e jogou como tal. Foi buscar a bola lá atrás contra os Estados Unidos e colocou Bebeto em condição de marcar. Marcou contra a Holanda e pequenininho fez de cabeça contra os grandalhões da Suécia nas semifinais. Brasil Campeão.
O Fenômeno em 2002 chamou a responsabilidade contra Bélgica, Turquia e na final diante da Alemanha marcou os gols em Oliver Kahn. Ronaldo superou as graves lesões no joelho e o Brasil foi Campeão.
Os dois tiveram competência para conduzir a Seleção Brasileira aos títulos e quando não chegaram aos seus objetivos Romário (1990) e Ronaldo (1998), deram a cara a tapa. Foram a imprensa e para as explicações. Neymar correu e deixou a Rússia sem uma palavra.
Garoto mimado e que não tem em sua volta uma pessoa com coragem para puxar a orelha. Tite ficou bajulando o atacante durante toda a Copa e concordando com suas simulações.
Para fechar o Coordenador Técnico da Seleção, Edu Gaspar afirmou que “é difícil ser Neymar”… Uma piada a declaração do dirigente, a exemplo do cai-cai do jogador na Rússia.