Foto: Comunicação/VNFC
Mais uma vez, o Vila Nova tropeçou no Serra Dourada. Diante do CRB, que está na zona de rebaixamento, o Tigre não saiu de um empate sem gols, na noite de sexta-feira, perdendo a chance de se igualar ao quarto colocado Avaí. Após a partida, o treinador Hemerson Maria reclamou de um pênalti não marcado em Mateus Anderson e avaliou o duelo, lamentando as deficiências coloradas.
“Em um jogo apertado como hoje, falta um lance de maior qualidade técnica, uma jogada de driblar um, dois atletas. Entendo perfeitamente a irritação do torcedor e, seu eu tivesse no lugar deles, também estaria. Não falta comprometimento, trabalho, luta, mas às vezes falta um pouquinho de qualidade técnica. Estamos dando moral para alguns jogadores, tentando resgatar, até porque temos um dos elencos mais reduzidos do campeonato e seguimos buscar qualificar, o que não está fácil”.
Questionado se o modelo de jogo do Vila não estaria manjado, o treinador se justificou. “A gente varia o modelo de jogo, Já atuamos com dois atacantes, sem referência, com centroavante de área, com um de maior habilidade, outras vezes com Elias e Alan, com o Alex também. Não foi um dia tecnicamente feliz, principalmente no primeiro tempo, que foi muito ruim. melhoramos um pouco na etapa final, mas não suficiente para que vencêssemos o jogo. Sobre o modelo, não acredito que esteja manjado não. É mais a questão de estar em um dia bom, acertar passes e finalizações”.
Mudanças na equipe e responsabilidade
Para a partida, o Tigre teve três mudanças: Elias (na vaga do suspenso Alan Mineiro), além de Reis e Ramon (por opção técnica). Inclusive, acabou substituindo os dois últimos já no intervalo, como explicado. “Não adianta transformar o Vila Nova em um cemitério de jogadores, porque isso não funciona comigo. Não adianta estar vaiando, pressionando para que tire. São dois grandes jogadores, mas que estão muito pressionados, com a tolêrancia em cima deles sendo minima, o que acaba transferindo para os jogaores, porque a partir do momento em que se cobra um companheiro, gera uma intranquilidade para dentro do grupo”.
“São atletas que estão trabalhando bem, treinando bem, mas que, infelizmente, em alguns jogos erram algum lance e, por conta da cobrança, acabam se desestabilizando. Do meio para frente, o nosso jogador que mais desequilibra é o Alan Mineiro e não há muita diferença técnica entre os outros. Todos tiveram oportunidades e aqueles que vão apresentando maior rendimento, vamos colocando. O Alex, que ainda está com algumas dores por conta do úlitmo jogo, e o Vinícius, por exemplo, são atletas que têm rendido melhor entrando no decorrer dos jogos. Não aidanta arrumar desculpa, não vou ficar pedindo paciência para o torcedor, que compareceu, fez o papel dele e se manifestou no final do jogo, estando no direito deles. Se tem algum grande responsável, sou eu que escalo os jogadores, que entram e tentam fazer aquilo que eu peço”.
O Vila Nova volta a campo às 21h30 de terça-feira, quando enfrenta o Sampaio Corrêa, fora de casa. Em seguida, o clube colorado disputa o clássico com o Goiás, no sábado, 25.