Foto: Douglas Monteiro/VNFC

Nesta quinta-feira, 23, o Vila Nova iniciou seu regime de concentração para o clássico de sábado, 16h30, contra o Goiás, no Serra Dourada (apenas com a presença de torcedores colorados). Antes do treinamento, todos os jogadores do elenco alvirrubro compareceram à sala de imprensa e os líderes (Wesley Matos, Maguinho, Gastón e Alan Mineiro) conversaram com os jornalistas.

Inicialmente, Gastón fez um pronunciamento, refutando publicações de que os salários estão atrasados. “Temos ouvido muitas coisas de alguns setores, como falta de pagamento, e é tudo mentira. Sabemos que tem muita cobrança em cima do diretor, do presidente, do nosso técnico e nós precisamos dar uma resposta, pois somos nós que entramos em campo”.

Hemerson Maria não concederá entrevista antes do jogo. O lateral-esquerdo respondeu se a presença de todo elenco seria uma forma de preservar o comandante técnico. “O treinador é o mesmo do ano passado, o mesmo das cinco primeiras rodadas, quando o Vila estava na frente. Muita calma nessa hora. Precisamos de equilíbrio, sem isso não vamos para lugar algum. Não é fenômeno quando ganha, nem está tudo errado e nada presta quando perde. Não estamos preservando treinador, estamos assumindo nossa parcela. O responsável não é só o Hemerson, nem o diretor, nem o presidente, também temos nossa parcela, já que nós que vamos para dentro do campo”.

Já Wesley Matos deu sequência ao discurso de dividir a responsabilidade. “Temos uma ótima oportunidade (o clássico contra o Goiás) para reagir. A responsabilidade é de todos. As coisas só vão melhorar se colocarmos a bola para dentro”. 

Após o treino desta quinta, a delegação colorada já iniciou a concentração para o clássico. O treinamento de sexta será no período matutino e não serão concedidas entrevistas. O lateral Maguinho ressaltou que não falta empenho, nem vontade da equipe. “É visível nosso comprometimento. Se o grupo inteiro não fosse comprometido, não estaria todo mundo aqui. Foi uma conversa com todos os atletas. Temos nossa autocrítica, sabemos que estamos devendo, os números recentes são ruins, mas quem pode melhorar somos nós”..

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