Foto: UFG/Divulgação
Morreu no último sábado (10) o professor emérito da Universidade Federal de Goiás (UFG) José Ângelo Rizzo. De acordo com informações da familiares, o autor de 50 livros apresentou uma infecção pulmonar e não resistiu. Ele estava internado em um hospital de Goiânia há 10 dias.
Rizzo nasceu na Cidade de Goiás, era biólogo, formado em Farmácia e História Natural. De acordo com a UFG, o professor pesquisava sobre plantas medicinais e a flora dos estados de Goiás e Tocantins, e é um dos fundadores do herbário da instituição de ensino.
A UFG emitiu nota de pesar pela morte de José Ângelo Rizzo. Leia o documento na íntegra.
“É com grande pesar que a Universidade Federal de Goiás comunica o falecimento do Professor Emérito José Ângelo Rizzo. O velório será realizado no Cemitério Parque Memorial de Goiânia, a partir das 13h, e o sepultamento está previsto para às 17h30. À família, amigos, alunos e professores, os mais profundos sentimentos de toda a comunidade universitária.
Ângelo Rizzo foi agraciado com o título de Professor Emérito da UFG, uma das mais importantes honrarias da instituição. Ele tem mais de 50 livros publicados sobre a flora nos Estados de Goiás e Tocantins. Farmacêutico, Biólogo, livre-docente pela UFG, é botânico conhecido nacional e internacionalmente. Foi chefe do Departamento de Botânica e fundador da primeira sociedade ecológica do Centro-Oeste: a Sodema. É fundador do herbário da UFG, do Jardim Botânico de Goiânia, das reservas biológicas de Serra Dourada e da UFG (Escolas de Veterinária, de Agronomia e Engenharia de Alimentos), bem como o Bosque Saint-Hilaire.
Pesquisador na área de botânica, Ângelo Rizzo realizou valiosas contribuições científicas acerca da flora do estado de Goiás e Tocantins. Sua obra “Flora do Estado de Goiás e Tocantins – Coleção Rizzo” é considerada uma das melhores do gênero no país e é regularmente reeditada. Em sua carreira, recebeu inúmeras homenagens, entre elas o Troféu Aroeira, concedido pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás; o diploma da Fundação Cultural do estado de Goiás, em homenagem aos seus trabalhos de ensino e pesquisa, e deu nome a duas plantas, a Tassadia rizzoania e a Pilosocercus rizzoianus.”