Um chega e o outro vai embora! Faz parte do jogo da vida. No mundo do futebol, o ir e vir é uma constante. Isso faz parte da rotina do treinador de futebol. Ganhando ou perdendo jogos e campeonatos ele está sempre mudando de endereço. Em qualquer lugar, o papel primordial do técnico é de construir modelo de jogo. Fazer o jogador acreditar que pode mais. É o mentor, o mestre e às vezes até o “paizão” dos atletas. O treinador bem-sucedido consegue convencer o jogador a dar prioridade necessária a carreira e a importância devida a cada jogo.

O técnico Ney Franco foi convincente. Com um grupo limitado conseguiu tirar o Goiás do “inferno” da zona do rebaixamento para a glória da Série A. Recuperou vários atletas. Tirou o máximo rendimento de alguns deles. Com um esquema ofensivo, virou o jogo. Apesar do aperto na reta final alcançou o objetivo com o acesso do time Esmeraldino para a elite do futebol brasileiro. Em 34 jogos conquistou 18 vitórias, 5 empates e 11 derrotas. Teve o segundo melhor ataque da competição com 54 gols marcados. Já defesa foi a terceira pior, com 50 gols sofridos. O aproveitamento geral foi de 57,8%.

Ney Franco está indo embora. Não aceitou nem ouvir a proposta da diretoria do Goiás para a renovação do contrato. Alegou problemas de interesse particular. Vai priorizar a empresa dele nos EUA. Será esse o verdadeiro motivo? Em entrevista ao repórter Thiago Rabelo da Rádio Sagres 730, o técnico Ney Franco disse que não está fechado para outras propostas. Declaração estranha?

Seja lá o que for, parabéns Ney pela conquista. Até breve!

Quem está chegando é Umberto Louzer, novo técnico do Vila Nova. Promete ser o oposto de Hemerson Maria, que saiu do clube com a pecha de retranqueiro. Louzer garante que gosta de colocar o time para jogar para frente, na vertical. É adepto da teoria de que a melhor defesa é o ataque.

(Foto: Comunicação Vila Nova FC)

Comparando os números do Hemerson no Vila e Louzer no Guarani não dá para perceber a diferença. O Vila terminou a competição em 7º lugar com 14 vitórias, 15 empates e 9 derrotas. Marcou 41 gols e sofreu 36. Já o Guarani terminou em 9º, com 14 vitórias, 12 empates e 12 derrotas. Marcou 44 gols e sofreu 39. O time paulista assinalou 3 gols a mais, já o time goiano empatou 3 partidas a mais.

No Vila, Umberto Louzer não será avaliado pelos números da campanha do Guarani e sim pelo que disse na entrevista da apresentação. Da teoria para a prática. Mãos à obra! Seja bem-vindo, Louzer!