Adson Batista (Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)

Disputada desde 2014, a Copa Verde passou a ser vista com bons olhos por clubes do norte e do centro-oeste do país a partir do mento em que o campeão do torneio passou a ganhar uma vaga nas oitavas-de-final da Copa do Brasil.

Por conta do calendário apertado, as equipes goianas relutaram em participar da competição e, nas cinco edições, em apenas uma o futebol goiano foi representado, em 2016, quando a Aparecidense terminou em quarto lugar e o Vila Nova em quinto. Desde então, nada de Copa Verde no estado de Goiás.

No entanto, nesta semana, o Atlético manifestou o desejo de disputar a competição e o vice-presidente do clube, Adson Batista, revelou que espera um convite da Confederação Brasileira de Futebol.

“O Atlético já manifestou o desejo de participar da Copa Verde, isso é claro e evidente, agora estamos aguardando um convite. É uma competição muito atrativa, o campeão já entra nas oitavas-de-final da Copa do Brasil e recebe mais de dois milhões de reais. Isso para um clube de futebol é muito atrativo, então temos que pensar dessa forma porque a conta não fecha”.

As vagas na Copa Verde são distribuídas entre as 11 federações participantes, com o campeão de cada uma, mais quatro vagas pelo Ranking Nacional de Clubes e mais uma vaga para as três federações melhores ranqueadas. Como a Federação Goiana de Futebol não teve nenhum representante nas últimas edições do torneio, não está entre as 11 entidades e, por isso, precisa de uma posição da CBF.

“Nós esperamos que a CBF atenda nosso pedido porque nós temos interesse em disputar e eu acho que será o futuro do nosso futebol essas Copas regionais, o sistema eliminatório é atrativo. Acho que o futebol brasileiro tem de ser repensado. Os estaduais estão muito curtos, tecnicamente está deixando a desejar. Eu não estou aqui para denegrir nosso campeonato, mas um clube que tem calendário paga um preço muito alto para disputar uma competição que não é atrativa financeiramente”, explicou Adson.