O fato de terminar a Série B como o melhor ataque da competição -57 gols marcados- fez com que vários jogadores do Atlético se valorizassem, principalmente do sistema ofensivo. Com isso, as permanências de Renato Kayzer e Júlio César sempre foram tratadas como “muito complicadas” deste o término da competição.

A situação de Kayzer, que pertence ao Cruzeiro, ainda está indefinida. A de Júlio César, no entanto, parece ter tido um fim. Emprestado pela Chapecoense, o atacante deve retornar para Chapecó no início do próximo ano.

Júlio César (Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)

“Eu ainda não sei (onde vai jogar), mas a princípio volto para a Chapecoense que é meu clube. Vamos ver no decorrer da semana, até o final do mês, onde será meu futuro”, revelou o atleta em entrevista à Rádio Sagres 730.

Júlio chegou ao Atlético no início do ano, mas foi durante a Série B que conseguiu se destacar. Terminou a competição com oito gols e nove assistências, participando diretamente de 29,8% dos tentos rubro-negros. Até por isso, ele considera que 2018 foi a melhor temporada da sua carreira.

“Acho que foi um grande ano pra mim. Apesar das dificuldades, o Atlético nos proporcionou um ano muito bom, tivemos tudo o que precisamos. Creio que foi uma temporada muito abençoada onde pude ajudar o Atlético (…) Eu coloco com o melhor ano da minha carreira, onde eu tive a maior sequência, pude jogar o ano inteiro, ajudar bem mais e mostrar o que eu posso fazer no futebol”.

Apesar de ter sido um bom ano individualmente falando, o jogador também fez questão de falar de seus companheiros. “É um grupo trabalhador que estava fechado, estava unido. Todo mundo buscou até o final, se dedicou até o final em busca do objetivo do clube que ficou por pouco, a gente sabe. Mas foi um grupo que se dedicou ao máximo até o final”.

De saída, Júlio César também deixou um recado para a torcida atleticana e agradeceu pelos momentos vividos em Goiânia.

“Eu quero agradecer por tudo. Tivemos momentos bons e ruins e eu irei levar os momentos bons aqui da torcida do Atlético. Dizer que eles (torcedores) têm que apoiar o Dragão, não importa o que aconteça, apoie porque é o time do coração. Deixo aqui meu abraço para todos os torcedores e dizer que aqui foi um clube onde eu fui muito feliz”, disse o atacante à Sagres 730.