Maurício Barbieri e Marcelo Almeida em apresentação esmeraldina (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)

O meia Danilo era um desejo do presidente Marcelo Almeida. Além de ter sido revelado pelo Goiás, o jogador enfileirou títulos por onde passou e criou uma forte amizade com o executivo esmeraldino. Porém, por um pedido do técnico Maurício Barbieri, que considerava não ver no atleta um perfil para o estilo de jogo que o time terá na temporada, o dirigente justificou a desistência que impulsionou a transferência para o Vila Nova.

“É inquestionável a qualidade do Danilo. Isso não se questiona, principalmente o caráter dele. Conheço o Danilo, é meu amigo e eu gosto do futebol dele. Ele conquistou tudo que poderia conquistar. Mas o (Maurício) Barbieri tem um estilo próprio e nós temos de respeitar a decisão dele. Quando contratamos o técnico, temos de respeitar e vamos respeitar o estilo dele”, explicou Marcelo Almeida.

Contratado no lugar de Ney Franco, que não quis renovar o contrato para administrar negócios nos Estados Unidos, Maurício Barbieri tem procurado jogadores mais jovens para a formação do elenco. Por isso, a opção do treinador por não querer Danilo.

“Discutimos isso no clube. Mas o Barbieri, apesar da qualidade do Danilo, acredita que o fator idade não se encaixaria no estilo de jogo dele. Dessa forma, por ser uma contratação cara e que não se encaixaria no estilo de jogo do técnico, seria um dinheiro gasto à toa. Por um instante pensamos no Danilo. Ele encaixaria no grupo de uma forma bem interessante, mas se o técnico diz que ele não se encaixaria no time, por que contrataríamos? Não vou bater de frente com o técnico logo no início. Seria começar o ano ruim”, finalizou.