Em uma entrevista concedida ao comentarista José Carlos Lopes, da Sagres 730, após a vitória do Atlético por 3 a 0 sobre a Anapolina, na noite da última quarta – feira (30) no estádio Antônio Accioly, o presidente rubro-negro, Adson Batista, foi só elogios ao Goiás, adversário do Dragão no clássico do próximo domingo (3), às 17:00, na Serrinha.

“No clássico todo mundo vai com muita confinça. O Goiás está com um timaço. O Goiás fez tudo certo, montou o time da Série A agora. Dentro da sua casa, vai ser um jogo muito difícil, termos que jogar muito pra que a gente tenha condições de trazer um bom resultado de lá”, destacou Adson, que vê vantagem para o Goiás por jogar em casa, mas espera que o Atlético mostre algo que faltou durante a Série B do ano passado.

“Vejo o Goiás mais equilibrado e jogando em sua casa, o que dá uma certa vantagem. Nos cabe surpreender e mostrar força. É o momento do jogador chamar a responsabilidade. No ano passado eu tinha um time melhor do que dois ou três que subiram para a Série A, mas não subiu porque nos jogos cruciais, quando precisavam fechar, mostrar liderança, sentiram e assustaram, o que custou caro pra nós”.

Como trouxe à tona a Série B 2018, Adson Batista também foi questionado sobre a qualidade de Goiás e Atlético na oportunidade. O dirigente aproveitou para elogiar o destaque esmeraldino, mas também criticou.

“Tinha o Michael desequilibrando, acima da média. Eu não gostava muito do sistema defensivo do Goiás, e acho que o Atlético tinha algumas coisas melhores do que o Goiás, mas eles subiram, méritos pra eles”

(Foto: Sagres Online)

Arbitragem

O encontro entre os dois times na Serrinha coloca frente a frente as duas melhores campanhas no Campeonato Goiano. O Goiás lidera com 12 pontos, enquanto o Atlético é o segundo com 10, por isso Adson espera que a FGF coloque um árbitro a altura do jogo, e citou André Luiz Castro, que trabalhou no Goiás e Vila Nova, como exemplo.

“Espero que a Federação coloque um árbitro experiente, frio, que não coloque “pilha”, porque o jogo é pilhado por natureza, é clássico. Eu vi o André Luiz Castro, que já critiquei algumas vezes, mas que fez uma grande arbitragem no Goiás e Vila. Experiente, não ficou dando cartão em qualquer espirro de jogador, pois futebol é muita força física. Tem que ser um árbitro experiente, que não seja caseiro, que apite o jogo com grandeza”, ressaltou Adson Batista.