Michael caiu nos braços da torcida esmeraldina e também é bem querido por muitos adversários. Amigos desde quando jogavam no Goianésia, o atacante Nonato sempre elogia Michael. Os dois estiveram juntos em 2017, pelo Azulão do Vale, e foram os destaques do Goianão daquele ano. Michael chamou atenção pelos dribles e velocidade, já Nonato ficou com a artilharia, após marcar seis gols.
(Foto: Sagres On)
“Michael é um garoto que chegou em Goianésia em 2017, sem receber salário, a gente que procurava algumas pessoas lá para ajudar ele. Nós temos uma amizade muito boa. Ele está em um momento muito bom da carreira dele desde do ano passado. Na minha opinião, quando ele começou a jogar na série B, o Goiás começou a deslanchar na competição, ele teve uma parcela muito grande neste acesso do Goiás para a série A. Ele iniciou bem o ano fazendo gols. Ele tinha essa deficiência, era uma pessoa que corria muito, tinha o drible, habilidade, mas as vezes chegava na cara do gol e pecava nas finalizações, mas ele aperfeiçoou muito. A saída dele para o Goiás foi muito boa, porque o pessoal foi mais especifico com ele em relação a essas finalizações. Ele está fazendo gols e iniciou o ano muito bem”, afirma.
O holofotes do futebol goiano estão em Michael, e com isso, os clubes do brasileiros começam a ter interesse pelo jogador. O Santos chegou a procurar o Goiás, porém o presidente, Marcelo Almeida, não entrou em acordo e disse que só irá liberar o jogador se o clube pagar a multa rescisória (30 milhões de reais). Além do Peixe, o Corinthians também mostrou interesse pelo jogador.
“Nesse momento ele tem que ter tranquilidade, tem que ter paciência, porquê vai aparecer, como já apareceu, coisas melhores para ele. Ele tem que saber o momento, tem que escolher bem o clube, as pessoas que comandam a carreira dele, nesse momento as pessoas pensam mais nelas do que nos jogadores. Ele tem que ter tranquilidade porque virá propostas para ele bem melhor, então, ele tem que escolher bem o clube para ele jogar para que lá na frente não se arrependa. O futebol tem disso de altos e baixos. O momento dele é muito bom, então, ele tem que ir para um clube que tenha sequência. Não adianta ele ir para ser mais um jogador. As vezes vem aquela desmotivação. Ele aprendeu muito e está mais amadurecido. Nós conversamos com ele, eu particularmente, converso sempre com ele. Vou continuar conversando, pois nós já vivemos isso. O conselho que dou para ele é para ele ter tranquilidade, paciência, para não ir na primeira proposta que aparecer. Ele tem que escolher bem para lá na frente não se arrepender”, finaliza.