(Foto: Sagres Online)
Os Credeqs construídos em Goianésia e em Quirinópolis não terão a destinação original prevista pelo governo de Marconi Perillo. Os Centros de Referência e Excelência em Dependência Química vão se transformar em policlínicas, revelou o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, em entrevista à Rádio Sagres 730, nesta sexta-feira (15).
Segundo o secretário, o custo per capta do Credec é muito alto, para um benefício baixo. As futuras policlínicas vão oferecer atendimento especializado, incluindo para dependentes químicos. “Será uma policlínica com um plus”, revelou. O Credeq de Aparecida de Goiânia não deve ter o perfil mudado, mas o secretário quer repactuar o contrato com a Comunidade Luz da Vida, pois o considera excessivamente caro. Ainda estão em construção mais duas unidades desses centros, em Morrinhos e em Caldas Novas.
Ismael Alexandrino havia declarado na primeira entrevista à Sagres, quando foi anunciado secretário de Saúde, em dezembro, pelo governador Ronaldo Caiado, que considerava o custo per capta do Credec “absolutamente alto”. Alexandrino disse que confirmou essa percepção e, por isso, o governo decidiu reaproveitar essas estruturas dos Credeqs para implantar as policlínicas, proposta de campanha do governador, que vão funcionar como unidades de saúde especializadas para consultas médicas, exames e pequenos procedimentos.
O secretário informou que a auditoria da SES nos contratos das organizações sociais que administram 17 unidades de saúde em Goiás, como Hugo e Hugol. Não é intenção do Estado mudar o modelo de gestão, mas os contratos serão repactuados quando vencerem, pois as OSs têm “produtividade baixa e custo alto”. “Como está não dá para ficar. É preciso fazer mais com menos”.
O secretário visitou todas as unidades de saúde em Goiânia. Ele afirma que é boa a estrutura física de todos eles, à exceção do Hospital Materno Infantil. Já no interior o quadro é bem pior, reconhece. Por isso sua proposta é mudar a gestão do sistema como um todo. “Precisamos conhecer as carteiras de serviço disponíveis de todas as unidades de saúde em Goiás (estadual, municipal, filantrópico e particular). O Estado precisa fazer a governança macro usando critérios clínico e regional”. Para tanto, Alexandrino informa que está conversando com os municípios, em especial com Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis, que têm a “gestão plena” da saúde.
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