Foto: Rosiron Rodrigues/GEC

O diretor de futebol do Goiânia, Alexandre Godoy, disse que não escapou do spray de pimenta ao final do clássico no Estádio Hailé Pinheiro, na tarde deste domingo (17). Aos 20’ do segundo tempo, parte da torcida alvinegra teve de deixar o estádio, e com a presença da Polícia Militar.  

“A gente estava protestando que não foi pênalti. Mandaram sair a nossa torcida, proibiram tambor, um monte de coisa aqui hoje, liberaram apenas uma faixa. Eu protestei, veio policiamento daqui, jogou spray de pimenta em todo mundo, um monte de criança, família. Tomamos spray de pimenta no olho. Revoltante isso aqui hoje, uma palhaçada o que fizeram com a gente”, afirma.

Godoy disse que tentou falar com o trio de arbitragem após a partida sobre os lances polêmicos, mas não conseguiu respostas. “O que aconteceu aqui hoje? Foi um teatro? Nós fomos bastante prejudicados aqui hoje, estamos bastante revoltados. Nosso time jogou muito. Goiânia hoje veio para jogar bola, foi superior ao Goiás aqui hoje, mereceu sair com o resultado. Infelizmente fomos prejudicados”, protesta.

Após o apito final, jogadores do Galo saíram revoltados, e trocaram poucas palavras com a imprensa. De acordo com Godoy, o alvinegro vai buscar um posicionamento da Federação Goiana de Futebol (FGF), com o presidente André Pitta, sobre a atuação do quarteto liderado por Breno Souza na partida de hoje.

“A gente vai buscar falar com o Pitta sobre isso.  Tem que ser respeitada a camisa do Goiânia. É um time grande da capital, não é time de várzea. É um trabalho sério, muito bem feito pelo Goiânia, com muito sacrifício, não aceitamos isso”, conclui.