(Foto: Marielly Dias)
Após as fortes reclamações dos dirigentes e jogadores quanto a atuação da arbitragem após a 7ª rodada do Campeonato Goiano 2019, o responsável pelo setor na Federação Goiana de Futebol (FGF), o coronel Júlio César Motta concedeu entrevista exclusiva à Rádio Sagres, durante o programa Hora do Esporte. O comandante analisou as polêmicas envolvendo principalmente aos jogos envolvendo Aparecidense x Vila Nova e Goiás x Goiânia e refutou a possibilidade de punição a Eduardo Tomaz e Breno Souza diante das atuações no final de semana.
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O diretor de Futebol da Aparecidense, João Rodrigues Cocá, não poupou “gentilezas” para Gastón Filgueira e o juiz Eduardo Tomaz, após a derrota do Camaleão para o Vila por 2 a 1 na tarde deste sábado (16). Em entrevista, o comandante da arbitragem Coronel Motta explicou os motivos que influenciaram na decisão do árbitro em Aparecida de Goiânia e avaliando como certeira a escolha da advertência.
“As palavras do Cocá são palavras do Cocá. Ele que tem que ser responsável por elas. Eu vi este lance umas 20 vezes para entender porque o árbitro adotou aquela postura disciplinar. Se você observar, o pé do Gastón em nenhum momento saiu do chão. O que importa para avaliação do árbitro onde há o toque e com que parte toca o adversário. O que toca o Moisés é a parte lateral da perna do Gastón” justificou a decisão de Eduardo Tomaz.
Quanto o segundo lance envolvendo o jogador do Vila Nova, Gastón Filgueira, a comissão de arbitragem entendeu que houve o choque no rosto do jogador da Aparecidense e que o lance era passível de cartão amarelo.
“Na minha visão, e compartilhada com os demais membros da comissão, o jogador atinge o rosto, ainda que não com muita força, e isto é passível de cartão amarelo. Este seria o segundo cartão e ele teria que ter recebido o cartão vermelho. Nós entendemos que o árbitro se equivoco”, analisa Motta.
O jogador do Vila Nova se defendeu das críticas e acusações realizadas após a vitória colorada em Aparecida de Goiânia.
“Eu tenho esta característica. Eu gosto do Moisés, mas quando tem bola no meio, vou com tudo. Briga sadia, sempre honesta, sempre na bola. É uma característica minha. Até no primeiro treino do Facundo (Boné) – outro uruguaio do elenco – aqui no Vila, dei uma chegada nele. Ele perguntou se eu não ia “alisar” pra ele, e eu disse que não”, disse Gastón, que fez questão de ressaltar que sabe medir a sua força em campo.
O técnico Artur Neto, que costuma elogiar a atuação dos árbitros, reclamou neste domingo (17) após a derrota no clássico contra o Goiás por 2 a 1. Segundo o treinador, houve dois lances polêmicos dentro da área que o árbitro deixou de marcar a penalidade a favor do Galo. “Hoje o resultado foi totalmente deturpado, por erros da arbitragem”, avaliou o técnico alvinegro.
“Olhei então várias vezes se há uma mudança, ainda que sutil, da trajetória da bola, não dá para perceber. Então, concluo que se houve o toque, não foi capaz de interferir no braço para ficar perceptível e nem na trajetória da bola. Daí a dificuldade de ter uma opinião conclusiva no lance.” comentou Motta.
O segundo gol do Goiás foi originado após a marcação de uma penalidade em Fábio Sanchez
“Eu conversei com o árbitro sobre este lance após o jogo. Ele diz com clareza que houve o empurrão faltoso. Ele me afirmou com convicção. Eu achei que foi pênalti.”, concordou o comandante.
Um outro lance reclamado pelo técnico Artur Neto foi o lance em que Naruto havia sido derrubado por Elyéser dentro da área. O comandante da arbitragem avaliou como um lance muito difícil e que ele só teve um posicionamento depois de analisar o lance por repetidas vezes.
“É um lance discutível. No primeiro momento eu achei que foi pênalti. Depois de ver várias vezes eu percebi que o jogador do Goiânia que buscou o contato com o adversário e por isso não foi pênalti”, explicou Motta.
Confira a entrevista na íntegra:
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