Foto: Divulgação Goiás EC)
O Goiás apresentou no último sábado o projeto para a construção da Arena Serrinha. A obra terá o custo de R$ 100 milhões, com as obras previstas para serem concluídas em três anos. Em entrevista à Sagres 730, o presidente Marcelo Almeida deu detalhes sobre a nova casa esmeraldina e reforçou a preocupação para os jogos em que for mandante nesta temporada.
“Estou muito animado. Não só pelo nosso projeto, mas também pelo desempenho do clube na temporada. É o nosso melhor início da nossa história. Isso é fruto de trabalho, de um acompanhamento muito próximo nosso. É muito bom”, disse o dirigente, que considera o projeto viável.
“Não é economicamente inviável. Essa foi uma das nossas grandes preocupações. Não é muito caro. Já fizemos o projeto arquitetônico, agora é fazer o projeto econômico-financeiro e colocar em prática. Não é difícil, mas temos de fazer as contas e bolar uma matemática para viabilizar”, disse o dirigente.
Na reunião de sábado, o Conselho Deliberativo esmeraldino pediu a liberação de R$ 20 milhões para a obra e recebeu resposta positiva. Mas apesar de ter 20% do valor total da obra para a construção – os outros 80% virão por meio de investidores interessados em ter uma parceria com o clube -, o Goiás ainda necessita de outras questões além da parte financeira. Por conta do Plano Diretor de Goiânia, o clube precisa da permissão da prefeitura para a construção.
Marcelo Almeida sabe das exigências que o estado vai cobrar do Goiás, mas acredita que não encontrará problemas e que todos os estudos estão sendo feitos para conseguir o alvará.
“Isso é um processo complexo. Estamos desenvolvendo o projeto. Ele ainda não foi colocado na prefeitura ainda porque faltam muitos ajustes, detalhes. O projeto arquitetônico foi lançado, agora tem de ter estudo de impacto de vizinhança, trânsito e outros. Estamos elaborando projetos complementares estruturais, sanitários e elétricos. Tem muita burocracia envolvida, mas o principal passo foi dado que foi o lançamento do projeto. Agora outras discussões virão pela frente”, garantiu.
SERRA DOURADA
A partir de abril, o Goiás não poderá receber jogos na Serrinha por conta do regulamento do Campeonato Brasileiro, que exige capacidade mínima de 12 mil pagantes. O plano A da diretoria é o Serra Dourada, mas ainda não há a garantia que o principal estádio da capital estará em boas condições.
“O cenário ainda é muito obscuro. Temos este problema do Serra Dourada e não sabemos como vai ser. Eu estive com o secretário de esportes e ele nos prometeu empeno para colocar o Serra em condições favoráveis. Tudo é muito complexo”.
O uso de arquibancada móvel é uma alternativa adotada pela diretoria, caso as reformas do Serra Dourada não aconteçam
“Temos de pensar em vários cenários. Caso o Serra não ofereça condições, o que eu não acredito que vai acontecer porque o secretário de esporte me garantiu que vai tomar as medidas necessárias. Se não der para jogar no Serra, eu prefiro a Serrinha ao Olímpico. Arquibancada móvel é algo simples, coisa de 10, 15 dias. Repito que isso não é o meu plano A, mas precisamos de alternativas. Fica difícil ter um plano definido, mas espero que nos próximos 15 dias a gente tenha uma situação mais contundente do secretário de esportes para ver qual atitude vamos tomar”, finalizou.
ESCUTE A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA COM O PRESIDENTE MARCELO ALMEIDA
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