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A Enel apresentou um plano de ação emergencial de curto e médio prazos à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta segunda-feira, para melhorar a qualidade de fornecimento de energia elétrica no Estado. O próximo passo agora será o acompanhamento e a fiscalização da execução desse plano pela Aneel, garante o diretor Rodrigo Limp.
Em entrevista à Rádio Sagres 730, Limp promete um “tratamento vip” do órgão regulador à Enel para assegurar o cumprimento de todos os itens do plano. Ele não quis definir um prazo para o consumidor começar a sentir as melhorias. Disse apenas que elas devem ser sentidas no “curto prazo”.
Em 2018, a media de interrupção de energia elétrica em Goiás foi de 26,64 horas por ano, contra a média nacional de 13,69 horas. Melhor que em 2017, último ano da Celg D, quando os goianos ficaram, em média, 32,29 horas no escuro. Segundo Rodrigo Limp, a Enel tem meta de reduzir esse número de 26 horas para 21 horas em 2019.
Para atingir esse objetivo, explica, o plano foca no aumento de 60% da capacidade da central de atendimento ao consumidor, no aumento das equipes de manutenção para redução do tempo de interrupção no fornecimento de energia elétrica e na antecipação de investimentos.
De acordo com o diretor, boa parte das ações terão de ser cumpridas neste ano. Ficarão para 2020 investimentos mais demorados, como construção e ampliação de subestações e aumento de carga de energia elétrica. Rodrigo Limp confirma que a Enel aumentou os investimentos em relação à antiga Celg, mas diz que eles foram insuficientes para melhorar a qualidade do serviço no Estado.
A exigência da Aneel para a Enel apresentar um plano de emergência foi anunciada um dia depois de reunião de Rodrigo Limp com o setor produtivo na Federação das Indústrias de Goiás (Fieg) e com o govenador Ronaldo Caiado. Em reunião com a diretoria da Enel Brasil e da Enel Goiás em Brasília no dia 15, a Aneel deu até o dia 25 de prazo para a distribuidora apresentar seu plano de ação. No dia anterior, Rodrigo Limp tinha dito em Goiânia que a Enel era a última classificada no ranking da Aneel em qualidade de serviço.