A melhoria do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia entrou na pauta do governo estadual e das prefeituras desde que o governador Ronaldo Caiado encaminhou projeto de lei à Assembleia Legislativa para retirar a Agência Goiana de Regulação (AGR) da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC). O tema também esteve presente no encontro do prefeito Iris Rezende com o governador, na sexta-feira, no Palácio das Esmeraldas e na reunião de hoje da Agência Goiana de Regulação, que aprovou o reajuste da tarifa proposto pela CMTC

Nesta segunda-feira (18) a Sagres entrevistou dois especialistas no assunto, o diretor-técnico da CMTC, Benjamim Kennedy, e o presidente da Metrobus, Paulo César Reis. Confira a seguir as ideias que ambos defendem para o sistema.

(Foto: Reprodução / Internet)

Benjamin Kennedy, diretor-técnico da CMTC – A saída para melhorar o transporte coletivo da região metropolitana é fortalecer a CDTC e a CMTC. Para isso, afirma o diretor, o Estado tem de permanecer na governança do sistema, diferentemente do que defendeu o governador Ronaldo Caiado em reunião com o prefeito Iris Rezende, na sexta-feira. Benjamin Kennedy chama a atenção para a gravidade do problema com este número: em 2012 o sistema transportou 230 milhões de passageiros. No ano passado carregou apenas 157 milhões. A partir do final de 2016, os ônibus perderam cerca de 150 mil passageiros para o transporte por aplicativos, estima. Para ele, fortalecer a CDTC é manter o governo, e aumentar o número de prefeitos na sua composição. Kennedy também defende a criação de um fundo para financiar o transporte, pois atualmente apenas o usuário paga seus custos.

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Paulo César Reis, presidente da Metrobus – O governo do Estado e as prefeituras da Região Metropolitana devem formar uma comissão de técnicos para estudar e propor alternativas para melhorar o transporte coletivo, defende o presidente da Metrobus, que assumiu o cargo pela segunda vez. Ele foi presidente da Transurb, empresa anterior à Metrobus, no início da década de 90, no governo de Iris Rezende. Ele acha importante rediscutir, entre outros assuntos, a extensão do Eixo Anhanguera do Terminal Padre Pelágio para Trindade e Goianira; e do Terminal Novo Mundo para Senador Canedo. A extensão foi decidida pelo então governador Marconi Perillo em 2014 e onerou bastante a Metrobus sem trazer receita nova. O Índice de Passageiros por quilometro (IPK) caiu de 8 para 3. Paulo Cesar também defende a criação de um fundo de financiamento.

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