O goleiro Rafael Santos, do Vila Nova, falou pela primeira vez sobre a pancadaria após o jogo de volta da semifinal do Campeonato Goiano contra o Atlético, no último dia 7, no estádio Antônio Accioly. Na zona mista do Olímpico após vencer o Bragantino, do Pará, por 2 a 0, o jogador colorado procurou se defender.

“Primeiramente, o que aconteceu foi coisa de jogo. O que eu gostaria de falar, é que no ano passado, eu cometi um erro contra o Londrina e a culpa foi minha. Não sou culpado sozinho dessa vez. Se a gente pegar os vídeos, eu não agredi ninguém dentro de campo antes de tentar defender um amigo que estava sendo enforcado. Então, dessa vez, não sou 100% culpado como disseram”, explicou Rafael Santos, que na confusão, acertou o segurança do Atlético, Marcelão, com um soco no rosto. Aliás, sobre o funcionário atleticano, o goleiro vilanovense não quis polemizar.

“Não tenho nada pra falar. Ele tem que fazer o trabalho dele e eu o meu. Se eu encontrar hoje o Marcelão na rua, irei pedir desculpas pra ele e é vida que segue”.

Questionado sobre as provocações do atacante Pedro Raul ainda com a bola rolando, Rafael preferiu não revelar o que disse o adversário: “Quando estava 0 a 0, todo mundo tava quietinho. Tudo poderia ter sido evitado. Desde o momento que saímos de campo, acho que as provocações poderiam ter sido evitadas do lado deles. Engolimos quietinhos, fomos eliminados, eles têm o mérito deles e ponto final”, completou.

(Foto: Reprodução TV Tigrão)

Rafael Santos não respondeu sobre exemplo ruim que foi deixado na confusão, e optou em ratificar que sempre defenderá um companheiro de time, em qualquer circunstância. “O exemplo maior que a gente tem que dar e deve ser ensinado, é defender um companheiro em uma situação ruim. Naquele dia, fui defender meu companheiro. A minha experiência me conta que eu devo defender meus companheiros com unhas e dentes”.

Jogo

Questionado sobre o comportamento do time durante o jogo contra o Bragantino, Rafael minimizou os erros, mas deixou um alerta para a partida de sábado em Belém. “Acho que fizemos um grande jogo, só que não podemos achar que o resultado de 2 a 0 é confortável. É um time perigoso, que gosta de ficar com a bola e temos que ficar ligados”, ressaltou.

A delegação do Vila Nova viaja nesta quinta-feira para Belém. Na capital paraense, realiza dois treinos antes do jogo de sábado, às 16:00, contra o Bragantino no Mangueirão.