Candidato ao governo do Estado pela coligação Goiás no Rumo Certo, Vanderlan Cardoso (PR) participou nesta quarta-feira (15) da Sabatina 730. No estúdio da RÁDIO 730, o governadoriável foi entrevistado por Altair Tavares, Marcelo Heleno e Eduardo Horácio e se mostrou confiante em relação à sua presença no segundo turno da eleição goiana. “Não se fala mais em vitória no primeiro turno”, pontuou.   

O republicano, que ainda é desconhecido por cerca de 45% do eleitorado , segundo o levantamento Grupom/Rádio 730, pretende aumentar as ações mobilizadoras para se apresentar ao povo goiano. “Temos que intensificar as nossas viagens e carreatas, caminhadas e ainda não estivemos em muitos municípios”, relatou.

No entanto, ele crê que a propaganda eleitoral no Rádio e TV já está contribuindo para o crescimento percentual de sua candidatura, verificado nas últimas pesquisas. “Nossas propostas estão chegando ao eleitor e ele está gostando”.

Críticas

Durante a entrevista, Vanderlan condenou uma “pressão” política que líderes empresariais estariam sofrendo por parte de adversários.

“Estão fazendo terrorismo com muitos empresários, ligando, ameaçando e isso é um absurdo. Esse coronelismo tem que acabar. E não é só com empresário não. Às vezes pressionam líderes religiosos, que dão uma palavra de incentivo e imediatamente a pancada vem”, criticou.

“Goiás não é de um grupo, é dos goianos e quem vai escolher a melhor opção é o eleitor”, complementou.

Propostas

O candidato também se mostrou contrário à algumas propostas de adversários que considera inviáveis, com destaque para a distribuição de um notebook para cada aluno da rede estadual. “A gente sabe que não tem condições de ser realizado. Há quase 500 escolas que ainda não tem computadores. Nem todo o professor tem o seu computador ou notebook. Muitas escolas precisam de reforma ou ampliação”, avaliou.

Outra proposta polêmica e abraçada pelas outras candidaturas é a do passe livre estudantil. O republicano pretende criar uma comissão – caso eleito – para ver a viabilidade da questão. “Quem vai pagar esta conta e como será a fiscalização para não virar bandalheira?”, questionou ele.

Já em relação à bolsa universitária integral, também prometida por adversários, Vanderlan defendeu critérios e fiscalização severa, além de ressaltar a necessidade de fortalecer a Universidade Estadual de Goiás (UEG). “Temos que levá-la para mais municípios e fazer com que mais pessoas tenham acesso à universidade”.