Foto: Spencer Platt / Getty Images
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Este domingo, 26 de maio, foi escolhido como o dia D de combate ao glaucoma. Silenciosa e com grande poder de devastar a visão, a doença é considerada por especialistas uma patologia traiçoeira. Sem apresentar sintomas, o portador apenas se dá conta do problema quando começa a perder a capacidade de enxergar.
Oftalmologistas de todo o país aproveitam o mês para alertar a população sobre a importância das consultas preventivas, que podem reduzir em até 80% a chance de cegueira pela doença. É o que explica, na reportagem de Jéssica Dias, o médico oftalmologista e membro da Cooeso-GO (Cooperativa Estadual de Serviços em oftalmologia de Goiás), Carlos Eduardo Gonçalves.
“O glaucoma não vai acabar com a sua acuidade visual. A sua visão central, a habilidade de leitura não é afetada. Ele vai afetar principalmente a visão periférica. Então, muitos pacientes acabam só percebendo alguma coisa de diferente quando a situação já está muito grave. Para atravessar a rua não percebe um carro vindo. O paciente não consegue perceber isso rapidamente. É uma doença do nervo da visão, que vai perdendo camadas de fibras nervosas, geralmente associação com a pressão”, afirma.
Somente no Brasil, o glaucoma atinge mais de um milhão de pessoas. Em todo o planeta, o número sobe para sessenta milhões, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Ainda de acordo com a entidade, a doença é a principal responsável pelos casos de cegueira irreversível no mundo e a segunda maior causadora de cegueira no ranking geral – perdendo apenas para a catarata, que pode ser revertida por meio de cirurgia.
O que é o glaucoma?
O glaucoma é uma doença do nervo óptico (responsável por transmitir as informações visuais recebidas pelo olho até o cérebro) que, aliada a um aumento da pressão intraocular, provoca danos irreparáveis na visão. Após diagnóstico, o tratamento é feito por meio de colírios e, em casos extremos, cirurgia.