Foto: Paulo Marcos/ACG

O empate com o Vitória na tarde deste domingo (26), pela 5ª rodada do Brasileirão Série B, foi o segundo no Antonio Accioly na competição. O primeiro foi um 1 a 1 contra o Coritiba, pela 2ª rodada. Mesmo lutando contra o rebaixamento, o rubro-negro baiano saiu na frente no início da partida. O técnico Wagner Lopes reconhece que o time goiano não rendeu na etapa inicial.

“No primeiro tempo achei que não entramos ligados como a gente precisa. A gente sabe que é muito importante estar focado, se impor dentro de casa na frente do seu torcedor. No primeiro tempo não conseguimos isso. No segundo tempo acho que houve essa diferença, a gente estava crescendo no jogo quando aconteceu a expulsão. Criamos algumas oportunidades boas, o goleiro deles fez uma grande defesa, assim como o Maurício (Kozlisnki) também. Jogo da Série B não é fácil, se você não se impor, não entrar 100% concentrado, a chance de dar errado é grande, então a gente não pode vacilar assim em casa”, analisa.

No gol dos visitantes, a defesa do Atlético não conseguiu subir mais que Everton Sena. Wagner Lopes enumera os fatores que atrapalharam a equipe goiana durante a partida, principalmente no primeiro tempo.

“Na hora do jogo o sol atrapalhou, tem o problema da concentração. Nós tínhamos, no treinamento, definido quem atacaria a bola. Tanto o Felipe Garcia quanto o Everton Sena tinham marcação individualizada. Mas acontece. A gente precisa fortalecer os acertos, e os erros trabalhar para que não aconteçam mais”, relativiza.

O técnico justificou a substituição de Pedro Bambu por André Luís na segunda etapa, pouco antes da expulsão de Matheuzinho. Lopes diz que o Dragão correu riscos, mas preferiu manter a equipe jogando à frente, buscando vencer a partida.

“A gente sabe dos riscos que corre, mas a gente treina isso para que haja ocupação de espaço, não erre tantos passes para que a gente troque o lado para conseguir envolver o adversário e buscar a vitória, que é o interessante em casa, conquistar o três pontos, que é muito importante isso. Eles tiveram duas oportunidades depois da expulsão do Matheus, uma que o Diego Fumaça tirou e outra que o Lucas Rocha tirou, então corremos risco sim. Mas na decisão você quer buscar o resultado, não quer se acomodar com o empate, então a substituição é feita sempre buscando a vitória”, complementa.