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Esta semana a Câmara Municipal de Goiânia deve avançar na análise do pedido de empréstimo feito pela Prefeitura de Goiânia junto à Caixa Econômica Federal na ordem de R$ 780 milhões para realização de uma série de investimentos na cidade, por exemplo, recapeamento de 630 km de ruas e avenidas da capital, prolongamento da Avenida Leste-Oeste, entre outras obras. Na semana passada informamos aqui na Sagres a reclamação e indagações de oposicionistas, como a vereadora Sabrina Garcez.
“No primeiro projeto do Banco Andino, tinha descrição das obras que seriam feitas, o prefeito está revogando aquela lei e trazendo uma outra, e estabelece uma série de projetos de obras para serem feitas” afirmou. “Existem quatro obras que constavam no primeiro projeto, que agora não consta mais, tramo Oeste, da Leste Oeste, a chegada do BRT até a Avenida Rio Verde, o eixo Noroeste que ligaria Campinas a região noroeste e o eixo da T7” apontou.
O prefeito Iris Rezende, discorda da oposição e saiu em defesa da intenção da administração municipal em contrair o empréstimo.
“São empréstimos para investimentos, que vão para proporcionar desenvolvimento na cidade, e, consequentemente, aumentar arrecadação” ressaltou. “O que nós vamos fazer é para melhorar essa cidade, é empréstimo para o recapeamento das ruas, empréstimo que vai ajudar na conclusão da Avenida leste-oeste, ou seja, são obras absolutamente justificáveis em Goiânia” completou.
Iris argumentou que o projeto de obter empréstimo ainda é da administração anterior, mas que as condições do atual pedido são mais favoráveis. “A Caixa Econômica notou que a prefeitura trabalha com muita segurança, com muita responsabilidade no trato dos recursos públicos” afirmou o prefeito.
O secretário de Finanças, Alessandro Melo, afirma que se a Câmara não aprovar o empréstimo, o Executivo buscará a aplicação dos recursos já autorizados.
“Temos aprovado pela Câmara dois pedidos de empréstimo, um com Credit Suisse e outro com Banco Andino, os dois em dólar” afirmou. “Não estamos pedindo crédito novo, se a Câmara por ventura não autorizar, nós vamos fazer operação em dólar e a Câmara vai ter criado uma despesa a mais para prefeitura de R$ 188 milhões” ressaltou.