Hailé Pinheiro foi aclamado para mais três anos no Conselho Deliberativo do Goiás (Foto: Sagres 730)

Hailé Pinheiro foi reeleito para mais três anos como presidente do Conselho Deliberativo do Goiás. Na vida do clube há 56 anos, o dirigente foi aclamado para o cargo em reunião na noite desta terça-feira, no estádio da Serrinha. A novidade na eleição foi a posse de Edminho Pinheiro, como primeiro vice-presidente. O segundo vice será Alexandre Iunes, que já estava na chapa anterior.

Também ficou definido o grupo que comandará o Conselho Fiscal até 2022. A presidência segue com Antônio Alves Ferreira. Os conselheiros Goiandi Lopes de Brito, que já ocupava a função, e Régis Oliveira Alves serão os vices.

Prestes a completar 83 anos de idade – faz aniversário amanhã -, Hailé Pinheiro garante que este será o seu último mandato e descartou a hipótese de repetir os passos do prefeito Iris Rezende, que por algumas vezes declarou que sairia da vida política e jamais cumpriu a palavra.

“Não foi a primeira, mas é a última. A partir de agora, pela minha idade e estatuto, esse é meu último mandato como presidente do Conselho. Acontece com o Iris que tem uma questão pública. Eu sei das minhas condições, escolhi essa data e vou cumprir”, disse.

Um dos vices de Hailé Pinheiro será Edminho Pinheiro. A nova composição da chapa indica Edminho como um forte candidato a suceder Hailé na função. Apesar de não confirmar isso, o atual presidente do Conselho elogiou o vice.

“Não estou preparando para nada porque o Edminho está preparado para tudo na vida. Se eu morrer amanhã, ele e o Alexandre podem assumir o Conselho. O Edminho nunca assumiu, então não sei se seria bom. Mas tudo que ele fez foi sucesso. Como comerciante, é um dos melhores do Brasil”, frisou.

No novo Conselho, Edminho Pinheiro entra no lugar de Edson Ferrari, este com boa relação com Marconi Perillo, ex-governador do estado em quatro mandatos (1999 a 2006 e 2011 a 2018). A saída de Perillo do poder, com a entrada de Ronaldo Caiado, rival histórico politicamente, não teve peso na definição do novo Conselho, segundo Hailé.

“Essa pergunta é maldosa (se a saída de Marconi Perillo teria influenciado na saída de Edson Ferrari). No Goiás, duas coisas não se discutem: religião e política. Eu não sabia que o Ferrari era ligado ao Marconi. Nós nunca conversamos sobre política. Eu, particularmente, sou péssimo político”, finalizou.