Há seis meses sem patrocínio master, Goiás ainda não lançou nova camisa e improvisa material de treino (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)

O Goiás vai produzir o seu próprio uniforme na próxima temporada. Insatisfeito com a Topper por conta dos vários problemas, o clube está em processo de rescisão com a empresa, cujo vínculo se encerra somente em 2020. A diretoria esmeraldina busca uma rescisão amigável para que no início do próximo ano possa fabricar a sua vestimenta.

Os problemas com a Topper são vários. A nova camisa para este ano ainda não saiu. Pior do que isso, durante o Campeonato Goiano, o clube teve de fazer improvisos na camisa e usar uma tarja preta para esconder o patrocínio com a Caixa, empresa que deixou de ser a patrocinadora máster em dezembro do ano passado.

O improviso com as camisas oficiais só chegou ao fim no Campeonato Brasileiro, embora o material de treino siga com uma tarja preta para esconder a logomarca do banco estatal.

A falta de fornecimento de material também afeta o torcedor, que encontra enormes dificuldades em comprar camisas oficiais, inclusive nas lojas do clube. As empresas que administram estes pontos comerciais repassam constantemente a insatisfação por não poder vender o material mais atrativo ao torcedor.

Na última reunião do Conselho Deliberativo, o presidente Marcelo Almeida argumentou sobre a situação, expôs a sua insatisfação com o trabalho realizado pela Topper e disse que está em busca de uma resolução.

Existia a expectativa de que o novo material pudesse ser apresentado no jogo contra o Racing, do Uruguai, amistoso que será disputado na Serrinha, no dia 6 de julho. Porém, diante da falta de tempo, a possibilidade é nula.

No início do ano, o clube trabalhou com a ideia de rescindir o contrato com a Topper e produzir o próprio material, mas descartou o projeto por conta de uma sondagem de uma empresa italiana interessada em fornecer os novos uniformes ao Goiás. O problema é que as conversas não avançaram e o projeto foi interrompido.

O novo pensamento do Goiás é aproveitar os seis meses restantes para concluir o processo de rescisão com a Topper e encontrar também um modelo de fabricação própria. Uma das ideias vistas com bons olhos é o projeto do Bahia, que produz de camisas populares até uniformes mais sofisticados.