Foto: Juha Tamminen
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Se tem uma coisa que Baltazar Moreira de Morais Júnior, o Baltazar, entende é Copa América. Primeiro goiano campeão do torneio, em 1989 no Brasil, autor de gol contra a Venezuela, o ex-atleta de 59 anos relembra o título conquistado ao lado de craques como Romário e Bebeto, na equipe comandada pelo técnico Sebastião Lazaroni, e faz um contraponto com o atual momento vivido pela seleção brasileira, também finalista em casa da competição continental.
“Foram momentos marcantes demais. Estar na seleção brasileira e ser campeão como nós nos tornamos há 30 anos foi algo maravilhoso, realmente marcante e gratificante demais estar ali. Nós tínhamos grandes jogadores. Eu admiro muito tanto Romário como Bebeto, estavam em uma fase maravilhosa, muito entrosados, fazendo gols constantemente. Hoje nós temos uma variedade de bons jogadores também, diferentes, mas temos bastante qualidade. Acho que ainda pode melhorar um pouco mais. O Brasil é sempre um celeiro de grandes jogadores”, afirma em entrevista ao programa K É Nacional, apresentado por Juliano Moreira.
Revelado no Atlético, ídolo no Goiás, com passagens por Grêmio, Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Atlético de Madri, o artilheiro Baltazar analisa o atual momento da seleção, que há muito tempo busca um camisa 9, um goleador de ofício para a posição.
“Nós não conseguimos ainda encontrar esse número 9. Eu creio que o Gabriel Jesus tenha uma condição muito boa. Ele estava sem confiança, com a necessidade de fazer o gol. Quem sabe agora, depois que marcou esse gol, que foi tão importante, a participação no outro, ele possa ter um pouco mais de confiança e poder chegar na final realmente em um nível mais elevado ainda. É um jogador de muita velocidade e tem boas condições, não é à toa que joga na Inglaterra. Eu espero que possa desenvolver um pouco mais ainda”, avalia.
Além de Baltazar, o goiano Paulo Nunes ergueu o caneco da Copa América em 1997. Na edição de 2019, outro filho de Goiás também pode chegar à conquista continental. O meia Arthur, natural de Goiânia, que atua no Barcelona, pode entrar para essa lista.
“O Arthur está fazendo um bom trabalho, não é por acaso que joga em um dos melhores clubes do mundo, que é o Barcelona, e a gente fica muito feliz de ter um goiano a mais a nível internacional, sendo reconhecido e jogando muito bem. Muito jovem ainda mas tem um futuro muito promissor. Espero que traga muitos títulos e o nome de Goiás também seja lembrado”, conclui.
Relembre os gols de Brasil 3 x 1 Venezuela pela Copa América de 1989
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Foto: Juha Tamminen