Representantes de sindicatos e associações estabeleceram algumas condições para a escolha do novo presidente do Ipasgo. Os mecanismos foram apresentados durante a segunda reunião dos líderes dos servidores públicos. O gestor que será escolhido não pode ter sofrido condenação penal ou improbidade administrativa tendo processo transitado ou julgado. Ainda deve ser funcionário efetivo do Estado, usuário do Ipasgo e filiado a sindicato ou associação.

O presidente do movimento goiano em defesa do servidor em serviço público, Maxuelo Braz de Paula, argumentou os avanços que ocorreu a partir do estabelecimento dos critérios de escolha. “Estabelecemos aqui os critérios daqueles que poderão ser candidatos, os nomes que poderão ser apresentados, os critérios são individualizados para cada um. A pessoa deve ter o mínimo de qualificação e compromisso com a base dos servidores públicos do Estado de Goiás”, destacou.

Termo de Compromisso

Durante a reunião foi elaborado um termo de compromisso que será encaminhado aos candidatos ao governo de Goiás para que mantenham as condições acordadas com o governador Alcides Rodrigues, não apenas envolvendo a situação do Ipasgo, mas também diversos pontos que são de interesse dos servidores.

A presidente do Sindsaúde, Maria de Fátima Veloso, relatou quais os elementos deste termo. “Queremos assegurar que o futuro governo do Estado de Goiás também garanta esse compromisso. Ter uma câmara setorial que possamos discutir os nossos problemas, pagamento dentro do mês, plano de cargo e carreira de fato, contas em banco público, isso pra nós enquanto servidores é muito importante”, informou a presidente do Sindsaúde.

Dívida

Alguns servidores alegaram que o governo do Estado estaria repassando o Ipasgo com dívidas. O secretário da fazenda, Célio Campos, afirmou que não, que o governador antes de passar a gestão organizou a casa. “O governador depois de sanear, organizar o Ipasgo, atendeu as reinvidicações que foram feitas e passou para a gestão dos servidores”, relatou.

Célio Campos ressaltou ainda que existe realmente uma dívida de quando foi publicada a lei, de passar os cartorários e a partir de quando o Estado assumiu também a questão da ajuda ao servidor com doenças mais complicadas e onerosas. Entre esse período, gerou uma dívida de aproximadamente R$ 30 milhões, que está sendo paga até final de dezembro.

Na próxima terça-feira (28), ocorrerá a reunião de votação dos nomes da diretoria do Ipasgo. Serão indicados três nomes para os cargos de presidente, diretor administrativo e financeiro e diretor de assistência, ou seja, no total serão nove nomes. Cada entidade sindical terá direito a um voto.