Políticos das três principais candidaturas que disputam o governo de Goiás divergem a respeito da possibilidade da eleição ser resolvida no primeiro turno ou somente no segundo. Candidato a vice-governador na chapa de Vanderlan Cardoso (PR), Ernesto Roller (PP) é confiante e fala em vitória já no dia 03 de outubro. “Nós venceremos no 1º turno. Vanderlan Cardoso será o próximo governador de Goiás. Montou-se uma máquina de propaganda tucana em Goiás com um grande aparato de promoção de um candidato, mas o sentimento das pessoas é de mudança e renovação e de sair dessa velha política”, acredita.
Para Sandro Mabel (PR), que apóia candidatura de Vanderlan, também mostra confiança no êxito do republicano, mas crê que diversos elementos garantem que a eleição não será definida no próximo domingo. “Eu ando de seis à sete cidades por dia e tenho certeza absoluta de que teremos o 2º turno”, crê.
Peemedebistas
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), diz não ter dúvida de que a eleição não será decidida agora, mas adianta que podem ocorrer surpresas. “O 2º turno está consolidado. O que pode haver é o meu candidato vencer no 1º. Se isso não for possível, vamos continuar disputando com muito empenho e dedicação”.
O mesmo pensamento tem outro apoiador da candidatura de Iris Rezende, o prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela (PMDB). Ele exalta a influência do presidente Lula no processo eleitoral. “Acredito piamente no segundo turno e teremos uma situação bem próxima um do outro. Sempre dá resultado um líder como o presidente Lula”.
Pessedebistas
Da coligação Goiás Quer Mais, encabeçada por Marconi Perillo, o candidato ao senado Demóstenes Torres (DEM) afirma diz que a fatura pode ser liquidada no domingo: Para ele, a influência do presidente Lula, que apoia Iris Rezende (PMDB) não será verificada em Goiás.
“Acabou a onda vermelha. Para presidente, todos os analistas dão como certo o 2º turno. Agora vem uma onda azul e acho que o momento de crescer um pouco e concretizar a eleição. Creio firmemente nisso”, disse.
A senadora Lúcia Vânia (PSDB), que é candidata à reeleição também acredita que a diminuição dos índices de Dilma Roussef, verificada nas últimas pesquisas, beneficia Marconi, a ponto de contribuir para a vitória do tucano no primeiro turno.
“Essa queda da Dilma na reta final é significativa. Há uma exaustão em relação à figura dela. Chega o momento de decisão e o eleitor quer saber se a pessoa tem identidade para conduzir os projetos”.