No dia 6 de setembro é comemorado o dia do alfaiate. No estado ainda é encontrado muitos alfaiates. Quase meio século trabalhando nessa profissão, Jorivê Leandro de Souza começou aos 17 anos.
“Na época era uma das profissões mais cobiçadas e minha mãe me incentivou. Um colega da escola conseguiu uma vaga para mim numa alfaiataria”, conta.
(Foto: Sagres On)
Além de roupas em geral, na alfaiataria do seu Jorivê também costura fardas de gala para agentes de segurança. Assumar Borges da Conceição, presidente da Associação dos Vigilantes e Porteiros do Estado de Goiás, fala sobre a escolha pelo alfaiate.
“É um valor a mais que você paga, mas nem se importa por saber que o produto é feito exclusivamente para você. Esse é o diferencial”, diz.
Jorivê já viu muitas alfaiatarias fecharem. Ainda mantendo o negocio, o alfaiate diz que o segredo é a qualidade das roupas e a opção de fazer fardamento para militares.
“Qualidade de serviço e amor pela profissão. Tudo que faz com amor tem sucesso”, comenta.
A tecnologia fez com que nas últimas décadas algumas profissões como datilógrafo e ascensorista deixassem de existir ou ficassem ameaçadas. Para não correr esse risco, muitos alfaiates tiveram que se reinventar. Para alguns, como Geraldo Gomes Ribeiro, a saída foi migrar do ateliê para indústrias.
Geraldo tinha 13 anos quando aprendeu com o tio o ofício de alfaiate, mas há anos trabalha numa grande indústria de confecção em Goiânia. Há pouco tempo parte do trabalho era feito em uma mesa e depois escaneado para computador. Agora, tudo é no computador.
“Hoje a indústria procura o conhecimento do alfaiate para melhorar o seu produto”, afirma Geraldo.
Na indústria de confecção, o alfaiate acrescenta qualidade e versatilidade nas peças. A estilista Maria José Mamed, diz que o trabalho do Geraldo ajuda a aprimorar corte, modelagem e acabamento.
“Ele conhece todo o processo. Desde as medidas exatas, o corte e a feitura da peça. Ele acompanha e nos ensina sempre”, diz.
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