(Foto: Facebook)

O ex-presidente do PMN e presidente afastado da Goiás Parcerias, Eduardo Macedo, negou que haja ilegalidade no contrato com o escritório de advocacia, localizado na cidade de Taquaral, realizado sem licitação, no valor de R$ 400 mil e com “adiantamento” de R$ 102 mil, pagos em junho, para prestar serviços jurídicos à empresa estatal.

De acordo com Macedo, a contratação foi realizada devido ao fato da Goiás Parcerias não poder contar com o apoio jurídico da Procuradoria Geral ou da Controladoria Geral (CGE) por ser uma empresa de economia mista. O objeto da contratação seria o desenvolvimento de atualização do estatuto, regimento interno e um manual de contratações para permitir a execução de Parcerias Público Privadas (PPP).

“Eu como presidente da empresa não participo da comissão de licitação, mas confio que foi feito da maneira adequada. Nós mesmos pedimos para que a CGE e ela nos comunicou aquilo que deveria ser regularizado”, explicou.

A Goiás Parceria é detentora de capital social na Saneago, no Ceasa e na Codego e nunca pode ter controle destas ações e houve a cobrança por parte da Controladoria. De acordo com o ex-presidente, foi contratada uma assessoria jurídica para intermediar o contato com a assessoria jurídica externa.

“Primeiro: Nós temos no estatuto a permissão para contratações em valores de até 1 milhão de reais. Segundo, quando olhamos no mercado, um manual bem feito de contratação, são manuais acima de R$ 1 milhão. Aqui em Goiás são poucos os escritórios que trabalham com regimento e com manual de contratação”, listou.

Macedo negou ter sido comunicado do afastamento ou da exoneração do cargo da presidência e que no final da manhã desta sexta-feira teria uma reunião prevista com o secretário de Governo, Ernesto Roller, para mais esclarecimentos. Em entrevista à Sagres, o presidente da Codego e integrante do conselho fiscal da Goiás Parcerias, Pedro Sales, confirmou o afastamento.

Confira a entrevista na íntegra:

{source}

<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/683972337&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}

PTB

Nesta quinta-feira, o deputado estadual, Henrique Arantes, concedeu entrevista coletiva e anunciou a sua expulsão do PTB estadual e a possível transferência para o MDB. A decisão vem após uma orientação nacional do partido que também deve afastar Jovair Arantes, pai de Henrique, da presidência estadual.

O substituto mais cotado é Eduardo Macedo que presidia o PMN.Nós não temos nenhum problema com o Jovair, nenhum problema com o Henrique. A questão é um problema deles com o diretório Nacional e penso que eles devem resolver diretamente. Eu recebi um convite para formar um novo PTB em Goiás e não com a condição exata de presidente do partido”, explicou.  

A Assembleia geral aprovou a necessidade de que nós tivéssemos isto e como vou fazer tudo isso se não tenho o apoio da procuradoria e da controladoria. Há necessidade de contratação externa.