Foto: SagresTV/Reprodução
Goiânia tem 1.225.105 veículos, ou seja, quase 1 carro ou moto por habitante. Todo mês em Goiás, cerca de 10 mil novos veículos são registrados no Detran, a maioria em Goiânia. Crescimento da frota que deixa o trânsito ainda mais complicado. Neste Dia Nacional do Trânsito, a nossa equipe foi às roupas para ouvir motoristas. O odontólogo Sebastião Luís diz que tenta evitar ao máximo sair de carro, porque está estressante dirigir em Goiânia. Já o empresário Edilson Nunes acha que falta mais planejamento, alguém que busque modernas soluções de mobilidade.
Para melhorar a mobilidade urbana, a prefeitura faz várias obras ao mesmo tempo, como BRT, corredor exclusivo para ônibus, e três viadutos. O da Avenida 136 com a Rua 90, no Setor Sul, começou a ser construído em abril, é o que está mais adiantado. O da Avenida Jamel Cecílio com a Marginal Botafogo e Avenida Leopoldo de Bulhões está em fase inicial. Na semana passada um viaduto na BR-153, que deve ligar bairros como o Setor Universitário à região Leste da capital, exemplo: o Jardim Novo Mundo. Fernando Santana, secretário municipal de Trânsito, acredita que essas obras vão dar mais fluidez e devem ajudar a desafogar pontos considerados críticos. E trazem benefícios também ao transporte coletivo, já que por essas regiões que estão em obras passam várias linhas de ônibus.
Mobilidade urbana com foco no desenvolvimento econômico. Essa é uma das ênfases do Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese), que reúne 44 entidades como associações comerciais e industriais. O Conselho propõe soluções, acompanha o andamento de projetos e cobra medidas práticas. A meta é que em 2033, quando Goiânia vai completar 100 anos, a capital tenha pulado da atual posição de número 45 para estar entre as 10 melhores para se viver no Brasil, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Antônio Carlos da Costa, diretor do Codese, diz que para que o trânsito não trave e seja impecilho para o desenvolvimento econômico da cidade, é fundamental a conclusão de dois eixos, o Norte-Sul, com prolongamento da Avenida Goiás-Norte e o término do Eixo Leste-Oeste, que deve interligar Trindade, Goiânia e Senador Canedo. Mas o diretor diz que o fundamental mesmo seria tirar do papel o projeto do anel viário, que é discutido há cerca de duas décadas. “O atual anel viário de Aparecida e a BR-153 em Goiânia viraram avenida, estão sobrecarregados”, diz. Pelo projeto, o novo anel viário sairia de perto do Postão Aparecida, cortando bairros da região Leste da cidade, passando por Senador Canedo, Goiânia, Trindade, Goianira, ou seja, interligando várias cidades da região metropolitana.
O diretor do Codese diz que parte dos projetos está pronta, mas quase nada saiu do papel. “A concessionária responsável pela BR-153 deveria construir um dos ramais, mas isso não foi feito e a concessionária pediu mais tempo para isso”, afirma. “Além de desafogar o trânsito, ao longo do anel viário, seriam criados vários polos de desenvolvimento, conclui.
Confira na reportagem de Silas Santos
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