Anaílson, Ronaldo Caiado, Lúcio e Rafael Rahif
O Campenato Mundial Sub-17 começa na no dia 26 de outubro e Goiânia, como uma das sedes, finaliza os preparativos para receber 18 jogos da competição. Os estádios utilizados serão a Serrinha e o Olímpico, que segundo o presidente da Federação Goiana de Futebol, André Luiz Pitta, serão beneficiados com melhorias promovidas pela FIFA.
“Importante, porque deixa um legado, como a iluminação da Serrinha trocada, os gramados dos estádios revitalizados pela FIFA, sem contar a visibilidade para o estado de Goiás com 18 jogos transmitidos para o mundo inteiro”, explicou Pitta.
Além dos estádios para os jogos, os CTs do Goiás e do Vila Nova, além do OBA, também serão beneficiados com obras já que serão os locais de treinamentos das seleções. Para o Ricardo Trade, componente do comitê organizador do evento, a vinda do Mundial também vai representar um legado para Goiânia.
“Estamos muito contentes de trazer a Copa do Mundo pra cá. É um evento muito importante. O Anailson, que é um ídolo do futebol goiano, ressaltou a importância de uma competição como essa que vai deixar um legado incrível para Goiânia, como melhoria dos estádios e a movimentação da economia local. Serão 18 jogos em Goiânia, transmitidos para o mundo inteiro, que mostram a força das autoridades que trouxeram o evento pra cá”, ressaltou Ricardo Trade.
Em um evento de divulgação que aconteceu na manhã da última quinta – feira (26) no Palácio das Esmeraldas, que contou com a presença do governador Ronaldo Caiado, o zagueiro Lúcio, campeão mundial com a seleção brasileira profissional em 2002 na Copa da Coreia e do Japão, conversou com as Feras do Kajuru e lembrou que defender a seleção brasileira é um grande passo para os jovens jogadores.
“É um passo a mais na caminhada e no sonhos desses jovens, que já estão representando a seleção brasileira, mas que sonham também em defender a seleção principal. Sem dúvidas é uma oportunidade pra cidade mostrar sua importância e nível de estabilidade”, disse Lúcio, que também acredita no título da seleção.
“Acho que tem vários fatores que vão ajudar, como jogar em casa. Já estarão acostumados à cultura, clima e aos estádios. Penso que é uma vantagem para o Brasil, completou Lúcio, 41 anos, que tem contrato como jogador com o Brasiliense até maio de 2020.
Quem também bateu um papo com as Feras do Kajuru foi Anailson, campeão mundial sub-17 no Egito, em 1997. O ex-camisa 10 atleticano, ídolo rubro-negro, lembrou que a seleção contava com um craque no comando. “O Brasil ainda não tinha conquistado um mundial sub-17 e a CBF montou uma geração forte, onde o craque era o Ronaldinho Gaúcho. Graças a Deus, no Egito, conseguimos conquistar o título pela primeira vez”, lembrou Anailson.
Na primeira fase, a seleção brasileira joga uma vez em Goiânia. Enfrenta a Angola, no Olímpico, no dia 1º de novembro, às 20:00, em jogo válido pela terceira rodada.