(Foto: Rubens Salomão / Sagres Online)
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O secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, informou nesta terça-feira (22) que o aparelho de ressonância magnética anteriormente destinado ao Hospital de Uruaçu vai ser instalado na Policlínica de Posse na próxima semana. Em entrevista à Sagres, ele explicou o Estado fez a escolha por Posse em vez de Uruaçu por uma questão de agilidade do cronograma de trabalho da secretaria.
“O Hospital de Uruaçu precisa de R$ 32 milhões para conclusão de sua obra e mais R$ 16 milhões para compra de equipamentos. O prédio da policlínica necessitava de R$ 3 milhões para sua conclusão”, disse, admitindo que a secretaria optou por concluir o projeto mais barato e mais fácil de conclusão, por isso decidiu finalizar e inaugurar a policlínica antes do hospital. “A transferência da ressonância não significa que Uruaçu ficará sem o equipamento. Nunca foi nosso plano deixar a cidade sem ele”, afirmou o secretário. Ele disse que a estrutura de Posse é mais simples.
A obra do hospital de Uruaçu começou em 2013 e havia previsão de sua conclusão em 2014. Em março de 2018, o então governador Marconi Perillo vistoriou o prédio e disse que ele estava praticamente concluído. Mas Alexandrino afirma que ainda falta a conclusão de cerca de 10%. Ele diz que boa parte da estrutura física está pronta, mas tem ainda obras complexas a serem realizadas, como o centro cirúrgico, cujas paredes ainda estão apenas no reboco.
“A parte elétrica e a parte de alvenaria do hospital está bastante avançada, mas o centro cirúrgico está no reboco, a parte administrativa não tem base pronta, a UTI também não e a subestação elétrica, que é uma coisa extremamente importante para equipamentos que exigem tanto kVAs, não está pronta”, afirmou o secretário. “Então a empresa não monta o equipamento se não tiver essa ligação de energia. Tem um componente na ressonância magnética que chama gás hélio, se ele não é ligado na tomada, esse gás se perde e o aparelho é inativado, ele deixa de ter sua função”, completou.
Alexandrino garantiu que o governo não vai “desconstruir” nenhum projeto, pois reconhece o trabalho de seu antecessor, Leonardo Vilela. Segundo ele, o governo vai retomar a obra do hospital neste ano e acredita que a unidade começará a atender a população da região norte em 2021, com uma ressonância magnética “bem mais moderna” que esta que será remanejada para Posse. O Hospital de Uruaçu será a referência da região, garante Alexandrino. Além desta unidade contará com uma policlínica em Goianésia.
“A estrutura de Posse é mais simples que a estrutura do Hospital de Uruaçu, por isso retomamos ela, da mesma forma que retomamos Goianésia e Quirinópolis, que estão praticamente prontas, vamos retomar também Cidade de Goiás, Formosa e São Luiz dos Montes Belos”, disse. “De fato a Policlínica de Posse andou mais rápido, havia algumas questões financeiras que precisavam ser resolvidas em Uruaçu, nós fizemos uma descentralização orçamentária e financeira para a Goinfra, que será responsável pela obra. O planejamento é entregar o Hospital até o final desse ano”.
O secretário informou que essa segunda policlínica será inaugura em março. A terceira, em Quirinópolis, será entregue à população em abril. A policlínica funciona de segunda a sexta-feira entre 7 e 19 horas para consultas médicas e exames clínicos. Esse tipo de unidade fica entre o atendimento básico, no posto de saúde, e o hospital. Não atende casos de emergências, explica o secretário. Segundo ele, o custeio de cada uma das três unidades será de aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês.
Ismael Alexandrino informou à Sagres que 2020 será um ano menos difícil que o de 2019. Ele lembra que a saúde tinha uma dívida de R$ 728 milhões, com medicamentos, com os municípios, organizações sociais que fazem a gestão dos hospitais e aquisição de equipamentos. Informa que o Estado conseguiu reduzir essa dívida para R$ 260 milhões, por isso, acredita que o Estado terá mais condições de consolidar seu projeto de regionalização da saúde. Segundo o secretário, o Ministério da Saúde foi muito importante na recuperação da saúde. Repassou a Goiás em 2019, R$ 354 milhões.
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