É difícil explicar o que pode ter ocorrido com o Vila Nova na goleada sofrida no Estádio Couto Pereira. Os paranaenses atropelaram os goianos em jogo pelo Campeonato Brasileiro da Série B.
O Coritiba era favorito e não poderia ser diferente. Era o confronto entre o líder da competição (jogando em casa) contra um time que briga para fugir do rebaixamento.
Só que um placar tão elástico (5×1) e a maneira como o Vila Nova jogou não pode ser aceitável.
Será que foi a premiação ou a falta dela?
O presidente Geso Oliveira destacou que tudo que foi combinado foi cumprido. Todas as premiações foram pagas. Para que o time se mantenha na Série B foi prometido 200 mil reais para ser dividido pelo grupo colorado.
Tomara que esse valor seja suficiente para que os jogadores entrem em campo nos jogos restantes e honrem a camisa do Vila. É preciso ter a consciência de que eles representam uma imensa torcida.
Essa questão de bicho ou premiação (como queiram) é uma cultura que foi criada e até hoje é mantida pelos dirigentes. É um absurdo quando um grupo de jogadores começam a fazer corpo mole esperando um dinheiro extra. Uma remuneração além do salário recebido.
Fica claro que o jogador entra em campo para perder o jogo – Para empatar é preciso que o clube pague um valor – Para que ocorra uma vitória é necessário outro valor.