O técnico Eduardo Souza (Foto: ACG)

Se precisasse dele, ele estaria lá. Assim pensou o técnico Eduardo Souza antes do confronto com o Santa Cruz, que resultou em classificação rubro-negra na Copa do Brasil, graças a duas defesas da Fera do Jogo, Maurício Kozlinski. Os batedores, por sua vez, converteram 100% das cobranças.

“A gente estava precavido. Treinamos bastante na segunda e ontem (3) e o resultado nos favoreceu”, afirma. “Confiamos no Maurício, é um baita pegador de pênalti”, complementa o treinador.

Logo após a expusão de Paulinho, do Santa Cruz e com a vantagem numérica em campo, o treinador sacou o volante Marlon Freitas para a entrada do atacante Júlio César, para definir a partida. Eduardo Souza explicou a mudança.

“Se fosse um jogo não eliminatório, o Marlon não sairia, porque naquele momento, eles com um a mais, eu poderia tirar o Edson, que é um volante mais de marcação. Mas como era eliminatório, eu tinha que me resguardar com três jogadores”, esclarece.

Outra modificação que chamou a atenção foi a saída de Jorginho, aos 39’. O também meia Matheus Vargas, que o substituiu, até converteu a cobrança de pênalti na decisão. O objetivo era evitar o desgaste do camisa 10.

“A gente diminuiu um pouco o ritmo. O Jorge [Jorginho] vinha de uma semana parado. Naquele momento a gente sabia que ele poderia ter um desgaste maior, poderia ter até um problema pelo campo pesado que começou a chover”, conclui.

O foco do Dragão agora é o Galo. O clássico com o Goiânia acontece no domingo (8), às 16h30, também no Olímpico.