O goleiro Maurício Kozlinski (Foto: Sagres On)
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“Acredito que fui eleito pelas duas defesas nos pênaltis. Se não acontece, estariam me criticando pelo gol que levei. Não tem empolgação, futebol é complicado e a gente tem que parar de criar vilões e heróis. Não fui nenhum herói e também não seria nenhum vilão saísse desclassificado.”
Foi assim, em tom de desabafo que Maurício Kozlinski passou pela zona mista depois da vitória nos pênaltis contra o Santa Cruz. Elogiado também pelo técnico Eduardo Souza, o camisa 1, eleito a Fera do Jogo pela equipe da Sagres 730, disse à repórter Nathália Freitas que não vai se empolgar com o resultado, e fez menção ao que chamou de “sombra” no elenco, que seria a chegada do goleiro Jean, ex-São Paulo, atual reserva rubro-negro.
“Sempre vai haver questionamentos. A gente sabe que chegou uma grande sombra e muitos querem criar situações para que eu possa estar saindo do time. Então eu não me empolgo, não sou nenhum herói, fiz o meu trabalho. Estou feliz pela equipe”, afirma.
Jean atuou apenas uma vez pelo Dragão, contra o Crac, no empate em 0 a 0, pela quinta rodada do Goianão. Kozlinski revelou ainda um certo desconforto com o que, segundo ele, tem ouvido no dia a dia no clube.
“Não é uma pressão. Algumas coisas são desnecessárias quando a gente escuta, porém tem que saber lidar, tem que saber trabalhar com isso porque não é só aqui que isso acontece”, pontua.
Também à repórter Nathália Freitas, o presidente do Atlético, Adson Batista, elogiou Kozlinski, disse que ele ajudou o clube a chegar à classificação e ganhar R$ 1,5 milhão, mas pediu que o camisa 1 ‘desse nome aos bois’, e defendeu a competitividade entre os atletas.
“Então ele tem que falar quem está fazendo isso. Eu, jamais. Eu que é competitividade. O Kozlinski tem que jogar sob pressão mesmo, para ele entender que não pode ter margem para erro. Isso é competitividade. O Jean é um grande goleiro, e o Kozlinski também é um grande goleiro. Vai ser uma guerra, e [com] isso quem ganha é o Atlético, eu estou aqui para defender o Atlético. Ninguém é sozinho no Atlético, nós precisamos de coletivo, ter competitividade. Isso é salutar, é importante em uma equipe que busca crescer”, afirma.
Ouça a entrevista de Adson Batista
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