(Foto: Divulgação)
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde em Goiás (Sindsaúde), Flaviana Alves, disse à Sagres 730 nesta segunda-feira (6) que desde o início dos casos do novo coronavírus no Estado já foram feitas mais de 100 denúncias, junto as secretarias de saúde do Estado e Município, sobre as condições de trabalho dos profissionais e o fornecimento adequado dos EPI’s para a prestação do serviço. “Nós nos sentimos desprotegidos e desvalorizados, nossa missão nunca deixamos de cumprir, mas precisamos de condições de trabalho”, disse.
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No último sábado (4), Goiânia registrou a primeira morte em virtude do novo coronavírus. A profissonal da saúde Adelita Ribeiro da Silva, 38 anos, que exercia o cargo de técnico de laboratório em uma unidade de saúde pública da Capital e na rede privada. A presidente Sindsaúde revelou que mesmo após a confirmação do caso de covid-19 da técnica de enfermagem, medidas como investigar a transmissão, isolamento dos profissionais e realizar os testes de diagnósticos laboratoriais no LACEN-GO para verificar se os profissionais estão infectados pelo novo coronavírus não foram tomadas pela Secretaria de Saúde.
Flaviana Alves aponta que, além da escassez equipamentos de proteção individual (EPI) corretos, falta treinamento para o profissional da saúde no momento de pandemia, falta de ambiente adequado e por fim, condições de enfrentamento de pandemia. “Existem normas regulamentadoras de como deve ser o uso dos EPI’s, quais os tipos e o tempo de uso desses equipamentos”, disse. “Por exemplo, eles dão duas máscaras cirúrgicas para um plantão de 12 horas, sendo que tem que ser trocada de duas em duas horas”, ressaltou.