Com o plano estadual de habitação de interesse social e ainda os planos municipais é possível realizar um planejamento efetivo para mudar a situação atual no que se refere à moradia no estado de Goiás.

Um diagnóstico que faz parte do plano foi apresentado as cidades nesta segunda-feira (25), pela Agência Goiana de Habitação (Agehab) e o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAN).

Segundo a presidente da Agehab, Silmara Vieira, será possível traçar as demandas de cada local de forma adequada.

“Nós temos dois pontos das regiões mais conflituosas, o entorno de Brasília é uma região que nos preocupa muito. Não só pela oferta habitacional, mas os problemas de áreas que se encontram irregulares fundiariamente têm que regularizar. Ofertar infra-estrutura, é uma região que tem muitas extensões nesse sentido”, salientou.

Silmara Vieira ressalta que na Região Metropolitana, além da demanda crescente populacional, o custo da terra se tornou muito alto nos últimos anos. Isso tem viabilizado em alguns lugares a promoção habitacional para interesse social e as demais regiões nos municípios pólo que ainda é possível fazer enfrentamento habitacional

Estados e Municípios precisam desenvolver os planos até o final deste ano para que recebam recursos no próximo ano, como destaca Silmara Vieira.

“Com certeza nós teremos um problema no Estado de Goiás, com mais de 90 municípios que não concluirão seus planos ainda este ano. Nós sabemos que há uma dificuldade institucional, equipe técnica, qualidade técnica para produzir esses planos. Foi até nesse sentido que o governador Alcides Rodrigues no ano passado solicitou que a Agehab que definisse um programa de apoio aos municípios e nós estamos fazendo isso. É uma capacitação seqüenciada”.

Durante a apresentação do diagnóstico também tomou posse o Conselho gestor do fundo estadual de habitação de interesse social. Segundo dados da Agehab, o déficit habitacional de Goiás é de cerca de 200 mil unidades habitacionais.