Depois de curto período de descanso em São Paulo, o Governador eleito Marconi Perillo, chegou nesta segunda-feira (08) a Goiânia e se reuniu no início da noite com segmentos empresariais ligados a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

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Em entrevista coletiva, Marconi disse que ainda não tem os nomes da comissão de transição, mas devem ser anunciados nesta terça-feira (09). “Vou me reunir com o Conselho Político e com o Coordenador de Planejamento do Plano de Governo e decidir qual será a comissão de transição”, explicou.

O Governador eleito adiantou quando é que pretende escolher a equipe de Governo. “A partir da segunda quinzena de dezembro, nós vamos anunciar toda a equipe. Até o final do ano, temos tempo para amadurecer as nossas opiniões sobre os nomes, ouvir muito, consultar, dialogar bastante, até chegar à conclusão”, declarou.

Em relação à polêmica envolvendo o governador Alcides Rodrigues quanto ao local de transmissão do cargo, Marconi Perillo desconversou. “Eu respeito à opinião dele, mas eu não quero tratar dessas questões pequenas”, salientou.

Marconi Perillo disse também que ainda não tem em mente a equipe de governo. “Não, ainda não. Eu vou tratar desses assuntos, detalhes com muito cuidado e paciência para acertar na escolha dos melhores nomes que vão comandar essas áreas”.

Viagem

O novo governador fez um balanço da viagem a São Paulo e disse que foi um “misto” de descanso e trabalho. “Conversei com o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckimin, o atual, Goldman, com vários empresários que estão interessados em investir em Goiás, grandes projetos. Tive uma conversa muito proveitosa com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”, relatou.

Nesta segunda-feira (08), ao participar de palestra na Confederação Nacional da Indústria, o governador eleito, se posicionou contra a CPMF. “Não apoio a CPMF, primeiro é preciso discutir uma Reforma Tributária que desonere os nossos produtos. Eu disse lá que as duas palavras de ordem na agenda do futuro devem ser competitividade e racionalidade, para que as indústrias e os produtos brasileiros sejam mais competitivos lá fora”, finalizou.