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O presidente, que assumiu após a renúncia de Syd de Oliveira Reis, alega que não tem condições de continuar à frente do alvi-verde. “Até pela minha idade e meu desgaste. Acho que estou sendo muito repetitivo aqui. Precisam encontrar uma pessoa nova, de visão larga e que possa trabalhar pelo Goiás pelo menos uns 10 anos”, disparou.
Série B
Hailé reconhece que a queda para a segunda divisão do futebol brasileiro é uma possibilidade real este ano, mas lembra que outros “clubes grandes” já amargaram o descenso. “Já fomos duas vezes. O Corinthians foi, o Fluminense, o Grêmio também e isso é normal”, definiu.
No entanto, ele revela que, em uma possível Série B, o planejamento é diferente. “Nossos recursos já são minguados e ficarão ainda mais. O Goiás vai ter que se adaptar a essa nova realidade”, avisa.
“Não estamos preocupados com a Série A mais. Vamos tentar sair com dignidade. Pelo menos isso eu peço a nossos jogadores”, complementou.
“Desastre”
Em relação à administração do clube neste ano, até a sua chegada à presidência, Hailé definiu como um “desastre”, referindo-se, principalmente a contratação do técnico Émerson Leão, pelo então presidente, Syd de Oliveira Reis.
“O Leão ganhava R$ 240 mil por mês e vai custar ao Goiás mais de R$ 500 mil. Isso é o maior absurdo que já houve. O maior desastre que aconteceu no clube foi essa contratação”, definiu.
“Ele já entrou na justiça contra o Goiás, nós entramos na justiça contra ele e estamos vivendo dia e noite com advogado para salvar, mas a situação é difícil e caótica. Às vezes eu ainda vou no Estádio e ainda sou xingado. Estou desmotivado até de ir para o Estádio”, revelou.
Mesmo assim, Hailé garante que não se arrepende dos serviços prestados ao clube esmeraldino. Segundo ele, para tentar reestruturar o alvi-verde, abandonou os negócios pessoais. “Eu fiz porque eu quis. Não sei se foi um ideal meu ou um ‘carma’, mas dediquei 50 anos da minha vida ao Goiás. Não tem que me arrepender mais”.