Os criminosos chegam ao Estado pela região Sudoeste, distribui parte dos entorpecentes em grandes cidades goianas como Rio Verde, Jataí, Anápolis, Goiânia e Aparecida de Goiânia.
Com o intuito de barrar a comercialização de drogas a Polícia Civil fortaleceu as estruturas dos Grupos Especiais de Repressão a Narcóticos e a Polícia Militar intensificou as ações do Batalhão Rodoviário e do Serviço de Inteligência da Instituição nos principais pontos de distribuição em Goiás.
O delegado da Polícia Federal, Deuselino Valadares dos Santos relatou como esta sendo desenvolvido o trabalho nesta instituição. “Estamos tratando de uma forma mais incisiva, somente este ano já apreendemos mais de dez toneladas de droga, ou seja, não é que aumentou o consumo, mas sim a eficiência do trabalho em relação ao tráfico de drogas no estado de Goiás. Vamos continuar com as ações que estão sendo efetuadas pra cada vez mais diminuir o tráfico de drogas, que aumentou em decorrência de fatores diversos, dentre eles, o aumento do poder aquisitivo da população”, destacou.
O delegado descreveu as dificuldades para que a Polícia Federal desenvolva um trabalho mais eficaz em Goiás. “A dificuldade de pessoal, por que nós somos apenas 13 pessoas para efetuar todas as ações no Estado inteiro e ainda assim auxiliar nos trabalhos em outros Estados”, declarou.
Nos últimos anos além das drogas mais comuns como maconha e cocaína outros tipos de entorpecentes têm sido distribuídos no Estado e outras rotas estão sendo utilizadas. Deuselino Valares apontou como exemplo o LSD. “É o mais difícil que tem é o tráfico de LSD, porque o usuário de drogas comuns como maconha e crack à família percebe, denuncia. Agora com LSD muito fácil de esconder e passa imperceptível pela maioria das pessoas que não sabem do que se trata”, salientou.