Goiás por estar localizado em uma posição estratégica na região central do Brasil tem se tornado nos últimos anos uma opção de rota para traficantes de drogas que tem origem principalmente de países vizinhos como Paraguai, Bolívia e Colômbia.

Os criminosos chegam ao Estado pela região Sudoeste, distribui parte dos entorpecentes em grandes cidades goianas como Rio Verde, Jataí, Anápolis, Goiânia e Aparecida de Goiânia.

Com o intuito de barrar a comercialização de drogas a Polícia Civil fortaleceu as estruturas dos Grupos Especiais de Repressão a Narcóticos e a Polícia Militar intensificou as ações do Batalhão Rodoviário e do Serviço de Inteligência da Instituição nos principais pontos de distribuição em Goiás.

O delegado da Polícia Federal, Deuselino Valadares dos Santos relatou como esta sendo desenvolvido o trabalho nesta instituição. “Estamos tratando de uma forma mais incisiva, somente este ano já apreendemos mais de dez toneladas de droga, ou seja, não é que aumentou o consumo, mas sim a eficiência do trabalho em relação ao tráfico de drogas no estado de Goiás. Vamos continuar com as ações que estão sendo efetuadas pra cada vez mais diminuir o tráfico de drogas, que aumentou em decorrência de fatores diversos, dentre eles, o aumento do poder aquisitivo da população”, destacou.

O delegado descreveu as dificuldades para que a Polícia Federal desenvolva um trabalho mais eficaz em Goiás. “A dificuldade de pessoal, por que nós somos apenas 13 pessoas para efetuar todas as ações no Estado inteiro e ainda assim auxiliar nos trabalhos em outros Estados”, declarou.

Nos últimos anos além das drogas mais comuns como maconha e cocaína outros tipos de entorpecentes têm sido distribuídos no Estado e outras rotas estão sendo utilizadas. Deuselino Valares apontou como exemplo o LSD. “É o mais difícil que tem é o tráfico de LSD, porque o usuário de drogas comuns como maconha e crack à família percebe, denuncia. Agora com LSD muito fácil de esconder e passa imperceptível pela maioria das pessoas que não sabem do que se trata”, salientou.