- PMDB goiano pode expulsar “infiéis” e planeja reestruturação
- Bittencourt critica cúpula do PMDB e se diz tranquilo quanto a ameaça de expulsão
O peemedebista havia anunciado há duas semanas – durante a primeira reunião do diretório regional após as eleições – que faria o pedido de expulsão do deputado federal.
O que motivou foi a declaração de apoio ao governador eleito Marconi Perillo, do PSDB, principal adversário do candidato do PMDB, Iris Rezende. Ele detalha quais foram a provas que juntou ao processo para embasar o pedido de expulsão do deputado federal. “Juntei edições de jornais e um DVD com ele praticando um ato público de campanha com o nosso principal adversário. É uma prova material”, argumenta.
Ele explicou quais vão ser os próximos passos do processo, caso o diretório regional aceite analisar a petição. “A comissão executiva do PMDB vai se reunir na quarta, às 10h, para decidir se a petição está atendendo os requisitos legais e assim mandará o processo para a comissão de ética decidir sobre a questão”, informou.
Soyer criticou os partidos que não usam os instrumentos disponíveis para expulsar os infiéis e disse esperar que seu pedido sirva de exemplo para que os diretórios municipais façam o mesmo contra filiados que se enquadram na infidelidade partidária.
“Posições”
Em entrevista exclusiva a RÁDIO 730, no dia que foi anunciado o pedido de expulsão, Luiz Bittencourt afirmou que o PMDB em Goiás não tem democracia e esta ultrapassado. O deputado destacou que vai continuar defendendo suas posições dentro do partido.
“Vou defender minha posição. Entendo que quem está errado é que deve fazer uma reavaliação do seu posicionamento. A cúpula do partido vem errando sistematicamente. Vou continuar defendendo as minhas posições”.