Já Wagner Siqueira (Waguinho) tem posição diferente e entende o convite como uma tentativa de “desestruturar” a oposição. Ele elogiou Thiago Peixoto, que considera amigo e definiu com um líder brilhante, lembrando que foi um dos principais opositores ao governo Alcides.
“Marconi age de uma maneira cruel. Na verdade, ele não está buscando o melhor para educação, apesar do Thiago ser extremamente preparado. O que ele tenta fazer é acabar com a oposição, tornando a democracia uma coisa fraca”, definiu o peemedebista, também em entrevista à RÁDIO 730.
“Espero que – se tiver ocorrido o convite – ele negue. Oposição não é ser contra, ela é necessária no processo democrático. Não foi uma atitude bonita. Tentaram pegar ele pelo sonho”, complementou o peemedebista.
O parlamentar disse não ter conversado sobre o assunto com Thiago ou Marconi, mas crê que o convite é real. Waguinho e Daniel Vilela foram os únicos deputados eleitos pelo PMDB que não participaram de reunião realizada nesta quarta-feira com o governador eleito Marconi Perillo. Leia mais sobre o encontro aqui.
Vilela também reagiu e por meio de três mensagens no perfil do twitter sinalizou que deve ter postura de oposição “ferrenha” ao próximo governo. “Em meio a tudo o que já foi dito sobre o PMDB e seus integrantes, reafirmo que sou oposição ao governo de Marconi Perillo”, escreveu.
Ele aproveitou para reiterar que não esteve presente no encontro com Perillo. “Não participei de jantar e tampouco vou participar de qualquer conversa. Minha conversa com ele é via tribuna de oposição na Assembleia”, disparou.
“Vou cumprir o papel para o qual fui eleito. Então, por favor, sem generalizações de qualquer ordem”, escreveu, por último.