Esta quinta-feira (30) é o último dia para que o contrato firmado no último dia 13 de outubro entre o governo do estado de Goiás e a Caixa Econômica Federal seja mantido e tenha consequências positivas para a Celg.

A diretoria nacional da Caixa estuda a possibilidade de não manter o contrato de empréstimo de quase R$ 4 bilhões, em virtude de uma possibilidade de membros do futuro governo do Estado cancelarem o contrato judicialmente. Neste dia 30 de dezembro é a data de vencimento estabelecida pela União para as concessionárias de todo o Brasil pagarem as contas de 2010 com o setor elétrico nacional.

Caso o Estado de Goiás não consiga o empréstimo junto a Caixa, a Celg terá acrescida uma dívida de R$ 390 milhões. No entanto, o governador Alcides Rodrigues afirma ter esperanças de que o contrato de empréstimo da Caixa para a estatal goiana seja mantido e lamenta a situação.

“O tempo está exíguo e não conseguimos retirar as ações que foram impostas. Não entendo de forma nenhuma o que ocorreu. Fizemos tudo, o governo federal nos ajudou e na hora “H” não ocorreu porque entraram na justiça”.

Sobre a possibilidade acenada da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) comprar a Celg, o governador argumenta não ter conhecimento. “Não fomos consultados e o futuro é o que vai dizer o que vai acontecer”.