Mais uma vitória e, com isso, cada vez mais a satisfação do técnico Hélio dos Anjos com os desempenhos do Vila Nova aumenta. Após vencer o Trindade por 2 a 0, garantir a vice-liderança no Goianão e, ainda ter a melhor defesa da competição, o treinador exaltou a disciplina tática da equipe, e ressaltou que as perspectivas para o futuro do clube são ainda melhores.

“Estou feliz, acho que o espírito do meu time é o espírito da torcida do Vila, é o espírito do clube, e graças a Deus, não só por causa dos resultados, mas por causa da nova filosofia dentro do clube, os ares aqui estão diferentes e nós ficamos felizes e vamos tentar melhorar mais”, disse o técnico, em entrevista coletiva após o jogo.

“Aquilo que foi combinado na palestra pra fazer esse jogo nós fizemos. E isso que me deixa feliz, porque é sinal de que o grupo está encaixado no espírito de quem comanda”, complementou Hélio. O treinador reconheceu que a equipe colorada teve uma queda de rendimento no segundo tempo, mas reforçou que, principalmente devido ao desgaste físico, é impossível manter o mesmo nível durante todo o jogo.

Hélio também elogiou alguns atletas colorados, principalmente o jovem atacante Pereira, criticado nas últimas rodadas. “Eu acho que o Pereira é mais um jogador jovem, que vão me questionar, mas eu confio que no final quem vai ganhar é o jogador e clube”, disse.

Róbston

Apesar de toda a alegria com a vitória ontem, o comandante alvirrubro já deixou claro que a euforia tem que ser afastada, já pensando no clássico contra o Atlético-GO. Em meio ao episódio envolvendo o volante Róbston na equipe rival, Hélio elogiou a postura atleticana, de afastar o jogador até o momento em que uma possível negociação seja acertada.

“Eu como profissional, como comandante, eu presto solidariedade no momento em que o clube passou. Parece que o clube é menor que as pessoas, e não é. Achei a postura do Atlético perfeita. É bom você ver um clube de futebol onde tem comando. Não é o comando do treinador, é o comando diretivo”, afirmou o treinador vilanovense.

“Não existe no mundo hoje, no futebol moderno, não existe nenhum jogador insubstituível. Acho que o Róbston nunca foi o Atlético, o Atlético sempre foi todo uma força de trabalho, e eu estou esperando o Atlético muito forte”, concluiu.