Ele esteve em Brasília reunido com os vice-presidentes da Caixa, Jorge Fontes e Fábio Lenza, para tentar reverter a situação. “Nós já falamos com os senadores, com os deputados federais, falamos com a Caixa, e vamos falar também com o Ministro das Cidades, se for preciso vamos pedir também uma audiência com a presidenta Dilma”, afirmou Maguito.
A CEF suspendeu o financiamento de imóveis pelo programa “Minha Casa Minha Vida” em ruas que não possuem infra-estrutura básica, como asfalto, rede de esgoto e água tratada. Atualmente, Aparecida possui apenas 15% da população atendida com esgoto, 60% com água tratada, e 50% com asfalto.
Para Maguito Vilela, além de prejudicar construtores, a norma atinge projetos da Secretaria de Habitação destinados a atender famílias que possuem renda de até três salários mínimos. O prefeito assegurou que está fazendo obras para garantir a infra-estrutura necessária, e ressaltou que o impasse prejudica as obras.
“Estou aqui porque queremos asfaltar o maior número possível de bairros e ruas, e aquelas ruas e aqueles bairros que não conseguir o asfalto imediatamente, a gente dá boas condições de tráfegos, colocando cascalho, enfim, para não prejudicar a construção civil”, disse.
Segundo Vilela, os projetos que já estão na Caixa Econômica Federal serão viabilizados. Aparecida possui hoje um déficit habitacional de cerca de 22 mil imóveis.