O futebol brasileiro caminha para o domínio de um grupo fechado (Corinthians, Flamengo, e quem sabe São Paulo, Vasco, Palmeiras). Isso porque os valores do contrato da televisão com os clubes não são idênticos.

Pelo contrário.

Poucos vão ganhar muito, mas muito dinheiro. Outros vão ganhar menos, bem menos dinheiro.

Como poderemos ter uma dipusta justa se o Corinthians recebe 134 milhões e o Goiás ganha apenas 28?

Quais as chances de Coritiba, Vitória, Bahia diante do poder financeiro do Flamengo que deve receber mais do que o Corinthians?

Na Inglaterra, Itália e outros países da Europa, não existem essas discrepâncias.

Na Holanda por exemplo – Todos os clubes recebem o mesmo valor. Quem tem mais competência para vender sua marca acaba montando melhores equipes e ganhando mais projeção.

Considero injusto o que é feito no Brasil.

Corinthians e Flamengo tem mais torcida, seus jogos dão mais audiência e o retorno para os anunciantes é maior através da ligação com suas imagens. Tudo isso é verdade. Mas a diferença nos valores das cotas de televiosamento só vão aumentar a imensa vantagem dos dois times em relação aos outros.

Vantagem que no momento o Goiás possui em relação aos rivais Atlético e Vila Nova.

Os dois times ainda não foram procurados pela Rede Globo que já acertou com Corinthians, Vitória, Coritiba, Grêmio e Cruzeiro.

O dragão aguarda para os próximos dias um contato, já o Vila que está na Série B do Campeonato Brasileiro dificilmente será procurado.

Agora se não vai haver um acerto com os outros representantes goiano, é certo que teremos um abismo gigante entre a realidade financeira esmeraldina para os outros.

Isso também é injusto.

Daqui a alguns anos não teremos disputa. E ela só irá acontecer se os grandes clubes do Brasil tiverem uma administração incompetente.