Um dos principais nomes que passaram a integrar o Partido Social Democrático (PSD) em Goiás, o secretário da Casa Civil do Estado, Vilmar Rocha, assegurou que não irá assediar ninguém do DEM, seu ex-partido, para compor a nova legenda.

“Quem quiser ficar no DEM, ótimo, até porque eu prevejo que nós vamos estar juntos em 2014. Sei que muitos amigos meus, pessoas que me acompanharam, vão continuar no DEM, não tem problema nenhum. Não vai ter aquela história de estar atrás de gente, pedindo, solicitando. Quem quiser vir para o PSD, ótimo também. A gente tem que dar liberdade de escolha às pessoas, e mais do que isso, respeitar a decisão das pessoas”, ressaltou o deputado federal eleito na eleição passada, em entrevista ao repórter da RÁDIO 730, Marcos Cipriano.

O PSD foi criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que visitou Goiânia no último fim de semana para fundar a legenda no Estado, e conseguir ampliar sua base aliada. Além de Vilmar, os deputados estaduais Major Araújo (PRB), Carlos Antônio (PSC), José Vitti (RTB), o deputado federal Armando Vergílio (PMN) e o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto (PMDB), também devem integrar o PSD. Segundo Vilmar Rocha, a criação do novo partido deve ser oficializada no início do mês de junho.

“Vamos divulgar e fazer aquele pedido de apoio que a legislação exige, que é de 0,1% dos eleitores que votaram para deputado federal em Goiás. Goiás deve dar mais ou menos 3 mil, e nós vamos pegar muito mais apoios. Não é ainda filiação, são apoios para a criação do partido, e eu tenho certeza que nós vamos pegar dez vezes mais do que é exigido dessas assinaturas de apoio”, assegurou.

Pedro Chaves

O também deputado federal, Pedro Chaves (PMDB), freou a empolgação dos novos partidários do PSD. Para o deputado, o partido não deve se fixar como força política no cenário atual brasileiro. “Obviamente como todo partido que nasce, cria uma certa empolgação no começo, mas eu não vejo espaço para ter expressão na política atual. Nós já temos partidos já consolidados há muitos anos, como PMDB, PT, PSDB, então não é fácil abrir caminho no meio desses partidos”, comentou Pedro.