A Polícia Militar prendeu Mauro Messias da Silva, de 42 anos, por suspeitas de pedofilia na Vila Mauá, em Goiânia.

De acordo com os policiais que atenderam a ocorrência, Mauro é conhecido na região por abordar crianças oferecendo dinheiro e presentes em troca de relações sexuais.

O tenente da Polícia Militar Adílio Teixeira, comandou a ação que prendeu Mauro.

“A gente deparou com um grupo de crianças assustadas na rua, chorando e gritando, dizendo que haviam sido molestadas por esse indivíduo. Ele tentou fugir a pé e fizemos a sua detenção depois de quatro quarteirões”.

Há dois meses que ele já fazia essa abordagem e tentava aliciar as crianças. No ato da detenção, foi necessária uma intervenção para que se evitasse o linchamento.

As crianças foram levadas pelos pais à Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) para prestarem depoimentos.

Todas elas confirmaram que Mauro Messias tentava convencê-las a mais de dois meses a praticar relações sexuais com ele.

Mauro negou todas as acusações e assumiu que já responde pelos crimes de ato libidinoso, e favorecimento à prostituição. Segundo ele, estas acusações fazem parte do passado, e que não faz mais abordagens às crianças.

“Hoje dessa vez eu fui vítima. Espero que seja feita a justiça, eu não convivo com eles. São usuários, me pediram dois reais e eu disse que não tinha”, justifica.

Mauro Messias assume que tem material pornográfico em casa, e afirma que foi abusado sexualmente quando tinha 12 anos.

Atualmente o suspeito trabalha como motorista, mas está de licença médica por nove meses, por realizar tratamentos psiquiátricos e neurológicos.

Depois de ser detido pela Polícia, e ouvido pela Delegada Simelli Lemes de Santana, Mauro Messias foi liberado. A delegada explica que não foi caracterizado o flagrante. 

“A pessoa tem que ser atraída por si só. Ele é muito conhecido como ‘tarado’ naquela região, e aproxima das crianças afirmando que vai dar um dinheiro, e os meninos já saem correndo. Não tem como consumar o crime. O crime não ocorreu hoje”, declara.

Adílio Teixeira explica que os pais devem ficar atentos e próximos aos seus filhos, para não dar chances às abordagens.