Reduzir os danos aos usuários de álcool e outras drogas. Esse é o objetivo do programa “Consultório de Rua”, lançado pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, nesta quinta-feira (07). O projeto fará atendimento biopsicossocial prioritariamente às crianças e aos adolescentes em situação de rua, e que se encontram em risco pessoal ou social.

 

Em cada consultório terá um médico, um enfermeiro, um psicólogo, um assistente social e também redutores de danos. “É uma equipe bastante grande, que faz a interlocução com serviços, então ela se amplia com a nossa rede. O diferencial é que ao invés da unidade ficar esperando, a unidade vai à rua, identifica essas pessoas, porque são grupos que estão excluídas de todos os bens e serviços públicos”, comentou a chefe da divisão de Saúde Mental da Secretária de Saúde, Heloísa Massanaro.

Segundo Heloísa, a intenção é ampliar o projeto. “Esse é apenas o primeiro, é uma experiência inicial que deverá ser ampliada de acordo com a necessidade. Mas esse primeiro já tem sido um trabalho bastante interessante. Nós estamos já há dois meses circulando pela cidade e achamos que agora era o momento de apresentar à população”, explicou a chefe da Secretaria de Saúde.

Hoje o serviço conta com apenas um veículo. O secretário de Saúde, Elias Rassi, também ressaltou que a prefeitura dará atenção ao programa a partir de agora. “Existe disposição, determinação do prefeito Paulo Garcia para que projetos dessa natureza, para que amplie muitos sentimentos de cidadania, de atenção por parte do poder público”, afirmou.

Parceria

Um dos parceiros do “Consultório de Rua” é a Secretaria Municipal de Assistência Social. A titular da pasta, Célia Valadão, reforçou que o trabalho que envolve a Semas e a Secretaria de Saúde será totalmente integrado.

“A equipe que foi formada para esse trabalho são de pessoas que fazem parte hoje o nosso quadro de funcionários, na área de assistência, de psicologia também. O trabalho inicial das equipes de abordagem que fizeram juntamente com a Secretaria de Saúde que fizeram um levantamento real dessas pessoas”, avaliou.